Sensata! Nesta sexta-feira (20), Ana Maria Braga interrompeu o “Mais Você” para chamar atenção de um caso de blackface durante o quadro “Jogo de Panelas“. Com o propósito de participar de um jantar temático, um dos participantes pintou sua pele e a apresentadora precisou alertar o erro desta prática.
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A fim de homenagear a África, o anfitrião Felipe escolheu o tema “Um passeio pela África com toque de brasilidade” para o quadro do programa. Em seguida, um dos convidados, Anderrupson, chega pintado e causa incômodo. “Ele estava muito legal, mas trouxe mais uma vez a ingenuidade. Não precisa se pintar de ser negro, a gente tem toda uma história. Não se pinte para ser negro”, lamentou o anfitrião.
O que é blackface
Desse modo, Ana Maria para de transmitir o jantar e convida a jornalista e professora Rosane Borges para explicar o erro do participante. “Para quem não sabe, o blackface surge no século XIX, nos Estados Unidos. Foi um recurso muito utilizado pela aristocracia escravagista, que fazia da técnica do blackface uma forma de estereotipar, de negar a humanidade das pessoas negras“, aponta Rosane.
Logo depois, ela conta que até o início do século XX foi um recurso muito utilizado e que não deve ser reproduzido atualmente. “Não devemos fazer, sob nenhuma hipótese, estamos em pleno século XXI, é preciso que a gente avance enquanto humanidade e civilização. É preciso que a gente diga não a uma técnica tão cruel, desumanizadora e violadora”, ressaltou.
A professora e jornalista Rosane Borges explicou a atitude de Anderrupson no ‘Jogo de Panelas’. #MaisVocê pic.twitter.com/NnYEELFven
— TV Globo 📺 (@tvglobo) May 20, 2022
Por fim, Ana Maria aponta que este comportamento não é mais aceitável: “É bom para todo mundo aprender. Eu acho que tem um monte de gente que não percebe, mas já está na hora, está tão falado. É prestar atenção no outro, respeitar o outro.”
“Eu quero dizer para o Anderrupson que a gente está tentando esclarecer para que isso não ocorra nas festas, nos lugares que você for e entender que é um comportamento que não deve mais se repetir“, conclui.