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Amy Lee, do Evanescence, diz que rap de “Bring Me To Life” foi “difícil de engolir”

Amy Lee, do Evanescence, diz que rap de "Bring Me To Life" foi "difícil de engolir" | Foto: Travis Shinn / Press

Apesar de “Bring Me to Life” ter sido um estouro mundial nos anos 2000, a vocalista do Evanescence, Amy Lee, nunca foi fã da canção. E o seu desconforto se dá por ter sido pressionada a incluir o famoso rap ao single.

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Amy Lee, do Evanescence, diz que rap de “Bring Me To Life” foi “difícil de engolir” | Foto: Getty Images

A seção de rap, interpretada por Paul McCoy, do 12 Stones, foi uma decisão da gravadora da banda, e do próprio Evanescence. Eles frequentemente falam sobre sua antipatia por isso. Quando perguntada em entrevista à Metal Hammer (via NME) como ela se sente sobre o rap “Bring Me To Life” hoje, 20 anos depois de seu lançamento inicial, Lee explicou:

“Parei de tocá-lo há muito tempo. Nós realmente nunca o executamos. Quando estamos em turnê e temos alguém que se encaixa naquele lugar, eles pulam na música. Estávamos em turnê com o P.O.D e fizemos Sonny [Sandoval, vocalista] levantar algumas vezes. E, obviamente, se estivermos na mesma cidade que Paul [McCoy, vocalista do 12 Stones], que originalmente fez o papel, nós o convidaremos, porque é divertido, legal e nostálgico.

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E acrescentou ainda: “Essa parte, esse som, não é meu estilo. É por isso que foi uma pílula tão difícil de engolir, mesmo em uma música. Mas vencemos porque não tivemos que mudar todo o nosso som.”

Questionada sobre a cena do nu-metal em que a banda, de uma certa forma, acabou sendo inserida no início de carreira, a cantora disse que, na época, entendeu a necessidade de colocar certos elementos na canção, mas ponderou:

“Se você está fazendo certo, cada banda é única e tem uma cor ligeiramente diferente de qualquer outra coisa. Uma das perguntas que me fizeram muito na minha vida é: ‘Como você definiria seu som? Como você chamaria seu gênero?’ Eu não sei como fazer isso. Quero sempre manter a capacidade e a liberdade de fazer algo que nunca fiz antes”.

A batalha do Evanescence com sua gravadora no início de carreira foi destacada em 2021 por Amy numa entrevista ao Alternative Press, onde ela revelou que os empresários queriam que a banda soasse como um “Linkin Park feminino”.

Vale ressaltar que a música faz parte do “Fallen”, que vendeu 17 milhões de cópias e ganhou dois Grammys, incluindo “Melhor Performance de Rock” por “Bring Me To Life”.

 

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