Além de ser o maior evento de música eletrônica do mundo, o Amsterdam Dance Event, que está na 27ª edição, anualmente reúne artistas e profissionais de todos os países que compartilham da mesma paixão.
O programa retornou este ano em uma edição pós-pandemia, com mais de mil eventos e iniciativas em 200 localidades diferentes por toda Amsterdam. O evento recebeu mais de 2.500 artistas e speakers em cinco dias e noites, nos dias 19 a 23 de outubro, com expectativa de receber 450 mil visitantes em 2022.
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O DJ e produtor KVSH teve vontade de participar do evento depois que lançou músicas com gravadoras holandesas, como a STMPD RCRDS, de Martin Garrix, e a Revealed Records, de Hardwell.
“Amsterdam é uma cidade relativamente pequena e recebe nessa época do ano pessoas de todos os lugares do mundo que, assim como eu, possuem rotinas muito corridas, com muitas viagens e pouco tempo para ‘programações normais’, como fazer networking, conversar sobre carreira, música e mercado”, conta KVSH.
Entre os assuntos comentados no evento, o futuro da música eletrônica esteve presente em painéis, palestras, masterclasses, showcases, sessões de estúdio, audição de demos e inúmeras outras atividades.DJ
Além disso, sustentabilidade, saúde mental, impacto social, economia criativa, protagonismo feminino, tecnologias inovadoras, Metaverso também foram assuntos discutidos durante o Amsterdam Dance Event.
“Ao passo que a indústria da música cresce em inovação, o que é totalmente esperado na música eletrônica, temas ligados às causas sociais, climáticas e de saúde mental são cada vez mais valorizados (e que bom!)”, comenta KVSH.
‘Amsterdam Dance Event’ destaca artistas brasileiros
Os artistas brasileiros têm recebido destaque internacional. Na conferência, dois painéis foram dedicados ao Brasil: ‘Brazilian Influences in Dance Music’ e ‘Short Cuts: the Brazilian Dance Market: A Helicopter View’. Além de um painel sobre a cena da América do Sul, ‘South American Overview & Networking Session’, que também contou com profissionais brasileiros, como jornalistas, assessores de imprensa, produtores de eventos, entre outros.
“Entre as minhas percepções, o ADE é o lugar perfeito para profissionais e amantes da música eletrônica, com uma roupagem muito forte para educação e networking nesse mercado musical mais ‘nichado’. Muito é falado (e ensinado) sobre monetização, produção musical, divulgação e utilização das plataformas de streaming, e mais. E também há possibilidade de encontrar e conversar com ícones do cenário mundial em diferentes ambientes”, pontua KVSH.