ATENÇÃO: a matéria a seguir aborda assuntos como violência doméstica e violência contra a mulher, o que pode ser gatilho para algumas pessoas. Caso você esteja passando ou conheça alguém que possa estar sendo vítima deste tipo de violência, procure o canal de denúncia da Mulher, Família e dos Direitos Humanos, pelo telefone 100.
Ana Hickmann denunciou o marido Alexandre Correa por agressão e solicitou uma medida protetiva. Ela deu detalhes sobre o imbróglio familiar em entrevista ao programa “Domingo Espetacular”, da Record TV. Agora, foi revelado que o empresário entrou com um processo, acusando-a de praticar alienação parental porque ela estaria dificultando a convivência dele com o filho.
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Segundo reportagem da Folha de S.Paulo, os advogados de Alexandre Correa ingressaram com duas medidas judiciais contra Ana Hickmann. Além da acusação de alienação parental, ele pede a revogação parcial da medida protetiva que o pede de se aproximar da apresentadora, de seus familiares e também de frequentar a empresa do casal.
“No meu ponto de vista, existe um abuso de poder. Ela conseguiu por meio da [lei] Maria da Penha proibir ele de trabalhar na empresa em que ele também é dono. Ela fica na Record das 8h ao meio-dia. Então, por exemplo, ele pode trabalhar na sede da empresa neste horário”, diz o advogado Enio Martins Murad, que representa o empresário.
“Ele está proibido genericamente de falar com parentes, amigos e funcionários e de frequentar o seu próprio trabalho, a sua própria casa e de ver o filho. Isso, pra mim, é um abuso muito maior do que o discurso que ela tem empregado”, completa.
O advogado ainda nega que Alexandre tenha agredido a mulher. “Não existe nenhuma prova disso nos autos, salvo a alegação dela”. Para Murad, o empresário é a “verdadeira vítima” porque Ana usou um canal de TV para chamar o marido de canalha e criar um “massacre”.
“Isso que é coação, isso que é ameaça. Ele está sendo pré-julgado pela sociedade e existe um canal de televisão que dá espaço para que uma mulher destrua uma reputação de uma pessoa. Isso não é justo.”