Na última quarta-feira (23), Kanye West, mais uma vez, virou alvo da imprensa internacional após acusações de que ele teria usado pornografia e até exposto sua ex-esposa, Kim Kardashian, para seus seus funcionários da Yeezy, que pertence a Adidas. No entanto, a novidade é que a gigante da moda esportiva decidiu abrir uma investigação para apurar todas as alegações.
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Tudo começou em novembro, quando a revista Rolling Stone conversou com ex-funcionários da Yeezy, empresa de Kanye West, onde eles alegaram que a carga horária de trabalho ultrapassava as 15 horas por dia e afirmaram que podiam ser demitidos por simples capricho, bem como o rapper foi acusado de ter fortes “inspirações nazistas”.
Na última quarta-feira (23), a revista voltou com uma publicação exclusiva, onde ex-funcionários contaram que West fazia bullying, jogos mentais e mostrava pornografia como tática de intimidação. Um deles chegou a afirmar que o cantor dividiu fotos íntimas de Kim Kardashian durante uma entrevista de emprego em 2018, ano em que os dois ainda eram casados.
Sendo assim, além destas entrevistas com os ex-funcionários da Adidas e da Yeezy, a Rolling Stone divulgou trechos exclusivos da cópia de uma carta enviada por vários funcionários aos executivos da Adidas, incluindo o novo CEO da empresa, em que eles alegam que West usou o desconforto forçado para criar uma cultura de medo e intimidação, incluindo “anos de abuso verbal, discursos vulgares e ataques de intimidação”.
Na mesma carta foi afirmado que a culpa não é apenas de West, mas também dos executivos da Adidas que, segundo eles, estavam bem cientes de suas táticas. Com isso, a revista conversou com um porta-voz da empresa de moda esportiva, que confirmou que será feita uma investigação para apurar todas as acusações.
“Atualmente não está claro se as acusações feitas em uma carta anônima são verdadeiras. No entanto, levamos essas alegações muito a sério e tomamos a decisão de iniciar uma investigação independente sobre o assunto imediatamente para lidar com as alegações”, afirmou um porta-voz da empresa alemã
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Vale lembrar que depois que os comentários antissemitas, onde Kanye afirmou que atacaria os Judeus, a Adidas optou pelo fim da parceria com o cantor, interrompendo imediatamente a produção de sua linha de produtos Yeezy, bem como, os pagamentos ao rapper e suas empresas.
No entanto, o fim desse relacionamento rendeu ao artista a saída da lista e consequentemente a perda do título de homem bilionário da Forbes, como foi revelado pela própria revista.