in ,

Após 1º turno das eleições, Anitta reflete sobre polarização

Cantora publicou uma longa thread em sua conta no Twitter

Foto: Dia Dipasupil/Getty Images (Uso autorizado ao POPline)

O apoio de Anitta ao ex-presidente Lula (PT) marcou a campanha eleitoral e foi amplamente comemorado. Embora uma vitória do petista no primeiro turno fosse esperada, ela não aconteceu e Jair Bolsonaro (PL) apareceu maior do que projetavam as pesquisas. Lula teve 48,41% dos votos válidos, enquanto o atual presidente conquistou 43,22%.

(Foto: Kevin Winter/Getty Images – Uso autorizado POPline)

LEIA MAIS: 

Na noite deste domingo (2), a voz de “Envolver” usou suas redes sociais para enviar uma mensagem aos seus seguidores e fazer uma reflexão sobre a polarização política. “É muito triste o que estamos vivendo hoje. Infelizmente não só no Brasil, em todo o mundo. Independente do resultado das eleições, ninguém sairia inteiramente vencedor, pois uma nação dividida é uma nação em guerra“, escreveu Anitta no início de uma thread. “Uma nação em guerra é uma nação triste e adoecida“, continuou a cantora.

Anitta
Foto: Ethan Miller / Getty Images (Uso autorizado ao POPline)

A cantora lamentou as brigas entre amigos e familiares por conta de política. “Famílias, amigos, amores…se desfazendo por guerras políticas das quais nós, população, conhecemos tão pouco que nem temos consciência se somos parte da peça do teatro ou se estamos assistindo à peça. Quanto mais saber o que acontece nos bastidores da trama”, declarou a “girl from rio“, que desembarcou no Brasil na noite de sábado (1), apenas para votar.

Em seguida, Anitta propôs um outro modelo de votação, buscando um meio termo entre candidatos que “não agradam 100% a ninguém e não desagradam 100%“.

“Ao invés de obrigar a população a brigar com sua outra metade, ela seria obrigada a aprender que nem tudo na vida é 100% do jeito que a gente quer. Que precisamos pensar no outro, que tem realidades diferentes das nossas. E que ao pensar no outro, vamos sim abrir mão de uma ou outra coisa que é bom pra gente mas pro outro não. É mais humano ser obrigado a lidar com a balança da vida do que ser obrigado a entrar em guerra com metade da sua nação”.

Apoio a Lula

A cantora carioca disse que o Brasil precisa “pensar no que é humano“. “Eu quero voltar no tempo onde não precisava assistir famílias que se amam pararem de se falar, de se amar, de se admirar por questões políticas“, reiterou. A artista revelou o desejo de voltar a um tempo em que a intolerância e o medo não eram “rotineiras e corriqueiras”.

Isso é tudo tão triste. Não tem mais a ver com política. Virou questão de respeito básico ao outro. Compaixão, senso coletivo

Lula 13“, finalizou a cantora.