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Os 10 melhores clipes do segundo semestre de 2020

Ranking traz opções variadas, com K-Pop, pop nacional e pop americano.

(Foto: Reprodução / YouTube)

2020 foi um ano movimentado para a cultura pop. Sem turnês, artistas do mundo inteiro investiram em singles e clipes para se manter em contato com os fãs. No primeiro semestre, o mundo teve que lidar com uma estética caseira, os “clipes de quarentena”. Mas, no segundo semestre, popstars voltaram com superproduções elaboradas, do jeitinho que os fãs gostam.

A redação do POPline se reuniu para eleger os dez melhores clipes do semestre (julho-dezembro). Cada membro criou seu próprio ranking, com pontos decrescentes atribuídos do 1º ao 10º lugar. O que você vê aqui é o ranking coletivo, fruto da soma dessas pontuações.

10) BLACKPINK – “Lovesick Girls”

BLACKPINK acertou em cheio ao escolher “Lovesick Girls” para ser single do disco “The Album”! Com uma música bem animada, seguindo o estilo de seus projetos anteriores, o grupo sul-coreano entregou um vídeo muito bem elaborado – com efeitos, takes rápidos e muitas coreografias! Nele, Rosé, Jennie, Lisa e Jisoo se dividem entre cenas tanto em grupo como individuais, abusando de cenários que deixam o MV ainda mais impactante. Tudo isso, apenas reforçou a grandiosidade do BLACKPINK, que não para de se superar! “Lovesick Girls”, por exemplo, quebrou o recorde de clipe de girlgroup coreano a chegar mais rapidamente aos 10 milhões de acessos: bastaram 53 minutos! Sucesso que fala, né? – Carolina Stramasso.

09) Anavitória e Duda Beat – “Não Passa Vontade”

A música nacional cresceu muito nos últimos anos e com isso, os videoclipes também ganharam mais força. E com Anavitória e Duda Beat temos o “clipe que já nasceu cult”. “Não Passa Vontade” não é só inspirado em alguns dos maiores clássicos do cinema internacional, mas também recria algumas das cenas desses filmes. Com grande atenção aos figurinos, ângulos das câmeras e, claro, a atuação das próprias meninas, o clipe de “Não Passa Vontade” é de uma delicadeza que combina muito bem com a música. É um videoclipe lindo em suas imagens. E ainda tem um finalzinho bem humorado. – Kavad Medeiros.

08) Cardi B feat. Megan Thee Stallion – “WAP”

Poucos videoclipes capturaram o espírito da época da maneira que “WAP” conseguiu. A parceria de Cardi B e Megan Thee Stallion foi uma espécie de para-raios para polêmicas tolas, como a petição para que Kylie Jenner fosse removida do clipe por acusação de apropriação da cultura negra. O uso de animais (inseridos digitalmente) também não foi visto com bons olhos. O que é uma pena, porque o vídeo em si merece elogios. Filmado durante a pandemia (US$ 100 mil foram investidos apenas em testes), o clipe dirigido por Colin Tilley é uma mistura dos estilos de Hype Williams e Tim Burton e te leva a uma espécie de clube de strip fantástico. Nove entre dez usuários do TikTok tentaram reproduzir a coreografia em seus perfis. Foi um dos acontecimentos pop do ano!

07) Miley Cyrus – “Midnight Sky”

Uma das músicas mais aclamadas do ano merecia um clipe a sua altura. “Midnight Sky” abriu a era “Plastic Hearts” e, para isso, precisou transmitir tanto sonoramente, quanto esteticamente o que estava por vir. E conseguiu. O clipe é muito compatível com o single. Sua aparente simplicidade da o tom a um projeto igualmente elegante. O vídeo, produzido em meio à pandemia, é cheio de referências oitentistas, brilhos, couro e gomas coloridas. A diretora responsável é outro triunfo do projeto: Miley Cyrus assina a obra. Foi uma forma da cantora dizer ao seu público que estava no controle de sua nova persona roqueira. – Douglas Françoza.

06) The Weeknd – “Too Late”

De maneira geral, os clipes da era “After Hours” não decepcionaram. Mas o vídeo de “Too Late” é um dos mais surpreendentes e icônicos pois atingiu o público do ídolo pop de uma forma diferente. Muita gente classificou a produção como “estranha” e “esquisita”. The Weeknd é um artista com “a” maiúsculo. Entregou, por meio de “Too Late” um clipe que não só representa muito bem a atmosfera de sua era de sucesso, como também promove debates a respeito do racismo envolvido na hipersexualização de homens pretos, assunto tão pertinente ainda mais quando abordado por um homem negro inserido na música e na cultura pop. – Douglas Françoza.

05) Ariana Grande – “Positions”

“Positions” veio no timing certo. Fazer um clipe onde ela se torna a “presidenta” nas véspera das eleições dos Estados Unidos foi genial, mas também essencial. Sem forçar a barra, de maneira leve, ela conseguiu abordar temas como feminismo (afinal, até hoje não houve presidente mulher) e representatividade no poder. Além de tudo, é um clipe impactante o suficiente para ser o lead single do novo álbum de uma artista do calibre de Ariana Grande. – Caian Nunes.

04) Beyoncé, Shatta Wale, Major Lazer – “ALREADY”

É inconcebível falar qualquer coisa da capacidade artística de Beyoncé que não seja elogio. Em 2020, com o filme “Black is King” lançado, ela provou mais uma vez porque é um dos nomes mais importantes da indústria não só na música, mas como da cultura pop com um todo. Beyoncé vem mostrando um claro amadurecimento e seguindo um raciocínio lógico e de representatividade em sua arte desde que se apresentou no SuperBowl ao som de “Formation”. Em “Black Is King” ela aprimorou seu discurso e nos presenteou com uma obra prima. “ALREADY” é a música que representa o exato momento que o preto reconhece seu valor e fazendo uma associação com o filme “O Rei Leão”, Simba entende que o trono é seu e é tempo de aceitar e exercer seu poder. Assim como Beyoncé vem fazendo com sua carreira. Felizes daqueles que podem presenciar uma lenda viva em criação ano após ano. Rainha Bey. – Amanda Faia.

03) BTS – “Dynamite”

Carro chefe da carreira do BTS, “Dynamite” rendeu frutos e milhões de visualizações ao grupo K-Pop mais famoso do planeta. Com muita dança e cores vibrantes, o videoclipe aproxima ainda mais os artistas sul-coreanos da cultura acidental, já que se trata do primeiro single totalmente cantado em inglês por RM, Jimin, Suga, J-Hope, Jungkook, V e Jin. Num ano marcado pela dominação do gênero pelos quatro cantos do mundo, a música traz um clima retrô tanto em seu clipe, todo na moda “disco”, quanto no ritmo musical. O swing dá o tom para passos impressionantes de dança. As coreografias marcam a produção e carregam referências de ícones do POP global como Michael Jackson e David Bowie. O clima festivo e de amizade entre os integrantes da conta do roteiro do clipe, deixando explicito a personalidade de cada um dos idols. E podem anotar: o BTS veio para ficar. Prova disso, é que “Dynamite” rendeu ao grupo a primeira indicação ao Grammy Awards 2021, na categoria Melhor Performance Pop por Grupo ou Dueto. Não é para qualquer um, né? Vida longa ao K-Pop e ao BTS! – Leonardo Rocha.

02) Manu Gavassi, Gloria Groove – “Deve Ser Horrível Dormir Sem Mim”

Manu Gavassi é ótima em construir narrativas e explorar sua criatividade. Depois de fascinar o país com seu feed no Instagram durante o “BBB”, ela estreou esse clipe com Gloria Groove. É, na verdade, um curta-metragem, que ao mesmo tempo em que satiriza os pilares de um clipe pop entrega tudo que um clipe pop pode querer. Foi um dos grandes acontecimentos da cultura pop brasileira em 2020: passamos aquele dia inteiro vendo, revendo, interpretando e especulando sobre easter eggs e referências – do livro “1984” ao coelho que poderia ser o Hadson. Manu acertou em tudo: roteiro, direção, feat., expectativas dos fãs e, por que não dizer, o canibalismo da mídia. Entre vários pontos altos, seu reencontro com Chay Suede foi mesmo divertido de se ver. – Leonardo Torres.

01)Lady Gaga – “911”

Desde que lançou o “The Fame” em 2008, Lady Gaga se destaca pela criatividade e ineditismo como incorpora diferentes conceitos à sua arte. Desta vez, no intenso clipe de “911”, do álbum Chromatica, isso não foi diferente. Com grande referência ao filme “A Cor da Romã”, o elemento que na cultura armênica é ligado ao símbolo de fertilidade e renascimento, Lady Gaga exorciza os seus fantasmas em uma aventura lúdica, em que mostra os efeitos dos antipsicóticos em seu comportamento. Por vezes é confuso, dissociativo, avassalador! Mas assim como a essência da romã, ela renasce das cinzas, transformando toda a sua dor existencial e mental em arte! – Helena Marques.

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