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“1, 2, 3, 4 – O Punk Segue Muito Vivo” acontece nesta semana em SP

Festival celebra um dos movimentos culturais mais contestadores ao status quo e às estruturas sociais do país

Foto: Divulgação / sescsp.org.br

O Sesc Avenida Paulista recebe, nesta semana – em que é comemorado o bicentenário da independência do Brasil, o festival “1, 2, 3, 4 – O Punk Segue Muito Vivo” – que celebra um dos movimentos culturais mais contestadores ao status quo e às estruturas sociais do país. Entre os dias 6, 8, 9, 10 e 11 de setembro, diferentes gerações do punk nacional sobem aos palcos, com dois shows por dia, em sequência, no mesmo espaço. Os ingressos ainda estão disponíveis, no Portal Sesc SP.

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Hoje a noite (6) se apresentam “Charlotte Matou Um Cara”, com participação de Iéri, da banda “Bulimia”, às 20h30, seguidas por “In Venus”, às 21h15, acompanhados pelo Rafael Nyari. Já na quinta, 8 de setembro, “Ratas Rabiosas” abrem a noite, às 20h30 e recebem no palco a, do “Gritando HC”, encerra o dia a “Flicts”, com participação de Ariel, do “Restos de Nada”, às 21h15.

Banda Charlotte Matou um Cara | Foto: Instagram (@charlottematouumcara)

Abre o terceiro dia do festival o “Black Pantera” (9), às 20h30, com participação do Rodrigo do “Dead Fish”, seguidos, às 21h15, pelo “Devotos”, que recebem o Clemente, do “Inocentes”, neste show. No final de semana, “As Mercenárias” fazem o primeiro show no sábado e no domingo, com as participações de Jonatta Doll e Juliana R. no sábado, às 20h30 e no domingo, às 17h30, recebem novamente o Jonatta Doll, além de Edgard Scandurra. Ocupam o palco depois delas, no sábado, os “Devotos”, às 21h15 e no domingo, às 18h15, os mineiros do “Black Pantera” encerram o festival.

Black Pantera no Rock in Rio | Foto: AG News

“1, 2, 3, 4” é a chamada característica que precede a pancada sonora do punk. Mais do que um gênero musical, é um movimento cultural contestador que incomoda as estruturas sociais desde os anos 70 e que contraria quem insiste em decretar sua morte.

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Este projeto, na semana da independência, propõe adicionar uma camada extra na discussão sobre o que significa o Brasil independente. Conhecido por ter o anarquismo como um pilar, o movimento sempre questionou e antagonizou conceitos como identidade nacional e pátria, além de combater o racismo e o preconceito a diferentes formas de viver fora dos padrões sociais constituídos. A presença de representantes musicais desse movimento, que se renova e se faz presente na contemporaneidade incluindo pautas atuais, como identidades de gênero e combate ao machismo, instiga a reflexão sobre como queremos construir nossa sociedade daqui pra diante.

SERVIÇO

Festival | 1, 2, 3, 4 – O Punk Segue Muito Vivo

6 de setembro
Charlotte Matou Um Cara – Com Iéri (Bulimia) – Terça, às 20h30.
In Venus – Com Rafael Nyari – Terça, às 21h15.

8 de setembro
Ratas Rabiosas – Com Lê (Gritando HC) – Quinta, às 20h30.
Flicts – Com Ariel (Restos de Nada) – Quinta, às 21h15.

9 de setembro
Black Pantera – Com Rodrigo Lima (Dead Fish) – Sexta, às 20h30.
Devotos – Com Clemente (Inocentes) – Sexta, às 21h15.

10 de setembro
As Mercenárias – Com Jonatta Doll e Juliana R. – Sábado, às 20h30.
Devotos – Sábado, às 21h15.

11 de setembro
As Mercenárias – Com Jonatta Doll e Edgard Scandurra – Domingo, às 17h30.
Black Pantera – Domingo, às 18h15.

Onde: Arte II – 13° andar.
Classificação: 18 anos.