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Presidente da gravadora de Ariana Grande e Nicki Minaj é acusado de assédio sexual e é afastado do cargo e de reality show


No meio de um grande movimento em Hollywood contra o assédio sexual, as denúncias também chegaram ao mundo da música. O alvo é Charlie Walk, presidente da Republic Records, gravadora de nomes como Ariana Grande, Nicki Minaj, Drake e Jessie J. Ele foi acusado por ex-funcionárias de assédio sexual.

Tristan Coopersmith publicou uma carta aberta o acusando de frequentemente fazer comentários de cunho sexual sobre seu corpo, lembrando da primeira vez que aconteceu: “Eu ri, lembrei gentilmente de que você estava casada com filhos e tentei mudar o assunto. Mas você estava implacável”.

Com toda a polêmica, a Universal Music (que controla o selo) decidiu afastar Walk da presidência até que tudo seja apurado. “A Republic Records está comprometida com um ambiente de trabalho seguro onde os funcionários são tratados com justiça e respeito”, afirmou a empresa em comunicado. “Nós mantivemos um escritório de advocacia externo para realizar uma investigação independente sobre este assunto e incentivamos qualquer pessoa que tenha informações relevantes para falar com os investigadores da empresa. O Sr. Walk foi colocado em licença e permanecerá assim pelo período de vigência investigação”.

Atualmente, Charlie Walk está no ar como jurado no reality show “The Four”, no canal FOX. No entanto, a emissora decidiu demitir o empresário, de acordo com o site Deadline. O último programa gravado com sua participação irá ao ar nesta semana. Ainda não será decidido se terá um substituto para ficar ao lado de Sean “Diddy” Combs, Meghan Trainor e DJ Khaled no show.

As denúncias foram motivadas pelo movimento #MeToo (eu também), que incentiva que as vítimas denunciem seus casos de abuso.