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Grupo acusa seguranças de agressão física e transfobia em show de Pabllo Vittar


O show de Pabllo Vittar na chopada do curso de Medicina da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) não acabou bem para um grupo de oito pessoas no fim de semana, no Clube Monte Líbano, na Lagoa. Eles acusam os seguranças da festa de agressão motivada por LGBTfobia, quando tentaram subir no palco de Pabllo. A Polícia Civil está investigando o caso, acompanhado da Coordenadoria Especial da Diversidade Sexual (CEDS Rio) da Prefeitura do Rio. As imagens das câmeras de segurança e a lista de todos os presentes foram solicitas e serão analisadas juntamente com depoimentos dos seguranças para identificar os autores do crime.

Um evento com Pabllo Vittar tinha a intenção de ser inclusivo e celebrar a diversidade, mas foi manchado por esse episódio. Uma das vítimas, um consultor ambiental de 27 anos, contou ao jornal O Globo que os seguranças deram socos e pontapés sem necessidade. “Nós fomos convidados para a festa. Ficamos numa área VIP e havia um compromisso dos organizadores de que iriamos subir no palco na apresentação de Pabllo Vittar. Quando tentamos subir, acabamos barrados. A confusão só começou mesmo quando um segurança, sem motivos, deu um murro no rosto de uma transexual”, conta, “eu não tenho nenhuma dúvida que a agressão dos seguranças foi movida por um caso claro de LGBTfobia. Você acredita que as agressões ocorreriam da forma que aconteceram se no nosso lugar estivesse um grupo de meninas de classe média e branca? Foi um caso de LGBTfobia”

A vítima foi levada para o Hospital Miguel Couto após a agressão e registrou queixa na 14ª DP (Leblon). Apesar das alegações de um caso de LGBTfobia, a delegacia registrou o caso apenas como lesão corporal.