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Em março, Demi Lovato falou sobre sua sobriedade em show


A luta pela sobriedade é eterna e diária para quem sofre de dependência química. Em março, Demi Lovato havia comemorado seis anos sóbria. Nesta quinta (21/6), no entanto, a cantora lançou uma música na qual fala abertamente: “não estou mais sóbria” e pede desculpas a todos que possa estar decepcionando. Os fãs têm mandado muito amor para ela pelas redes sociais, para que a cantora se reerga. Em março, a cantora falou sobre sua batalha em shows nos Estados Unidos.

No dia 15, em Nova York, ela disse: “há exatos seis anos, eu estava bebendo vodca em uma garrafa de Sprite às 9h da manhã, vomitando no carro e eu me lembro de pensar ‘isso não é mais fofo, isso não é mais divertido. Sou igual ao meu pai’. Algo tinha que mudar, então eu fiz”. Para quem não sabe, o pai da cantora não foi presente e ela só retomou contato com ele na fase adulta. Patrick Lovato sofria de transtorno bipolar (algo que Demi também tem), e Demi foi criada pela mãe e pelo padrasto. No álbum “Confident”, ela incluiu uma música sobre isso, “Father”.

Em março, também, Demi Lovato disse que uma grande parte de sua jornada sóbria foi aprender a se amar e a retribuir o que recebe dos outros. Ela se tornou embaixadora da saúde mental do Global Citizen e banca o tratamento de muitas pessoas que não tem condições financeiras. Na virada de 2016 para 2017, a cantora foi franca e disse que esperava passar aquele ano inteiro sóbria. Conseguiu. “Encaro um dia de cada vez”, falou, “se você conhece alguém que está lidando com isso ou você mesmo está passando por isso, apenas saiba que é possível viver bem. Sou a prova viva disso. Minha família e meus amigos estão lá em qualquer momento do dia e vão me apoiar na recuperação. É um relacionamento em curso: você não vê o terapeuta uma vez ou vai ao psiquiatra uma vez. É algo que mantém para se certificar de que quer viver, com saúde mental. Você tem que cuidar de si”.

Na canção nova, sobre uma recaída, Demi Lovato diz que agora “está morrendo por dentro”. Ela narra tremedeiras e suores frios. “Às vezes só quero ceder, e não quero lutar”, confessa, “mamãe, me desculpe, não estou mais sóbria. E papai, por favor, me perdoe por todas as bebidas derramadas no chão. (…) Eu sinto muito, não estou mais sóbria”.