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Apple Music muda estratégia após carta aberta de Taylor Swift


O porquê de Taylor Swift não disponibilizar o álbum “1989” na Apple Music de imediato causou mudanças na estratégia da nova plataforma de streaming.

Em carta aberta publicada no final de semana, Taylor explicava que durante os meses gratuitos para os usuários, a Apple não pagaria músicos, produtores, compositores e gravadoras. Ao contrário do que muitos pensam, para a cantora, a manobra de não liberar o “1989” não é uma briga por mais dinheiro para ela própria, mas uma luta por direitos de pequenos artistas.

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“Isso não é sobre mim. Agradecidamente, eu estou em meu quinto álbum e posso não apenas me sustentar, como sustentar a minha banda, minha equipe e meu time completo de empresários com shows ao vivo. Isto é sobre os pequenos artistas ou bandas que acabaram de lançar seus primeiros singles e não serão pagos pelo seu sucesso. Isso é sobre o jovem compositor que conseguiu seu primeiro trabalho e pensou que os royalties iriam pagar suas dívidas. Isto é sobre o produtor que trabalha incansavelmente para inovar e criar, assim como os inovadores e criadores da Apple em seu campo… mas que não serão pagos por um quarto do ano. A gente não lhe pede iPhones de graça”, escreveu a artista no Tumblr.

A mensagem mudou as coisas. A Apple decidiu pagar os royalties das músicas durante o período de gratuidade de 90 dias. O presidente sênior da empresa, Eddy Cue, deu a notícia nas redes sociais nesta segunda-feira (22).

“Quando acordei e li o que ela [Taylor] escreveu eu sabia que algo precisava mudar. Então, vamos pagar aos artistas durante o período dos 90 dias de teste gratuito”, comentou o empresário a Billboard.

“Estou aliviada. Obrigada pelas palavras e o apoio. Eles nos ouviram”, escreveu Taylor no Twitter uma hora depois do anúncio da Apple.