A novela da turnê “Anti”, da Rihanna, pela América do Sul ganhou novo capítulo. A cantora negociava shows pela região para setembro, incluindo o Lollapalooza da Colômbia e em duas cidades brasileiras, São Paulo e Salvador.
A expectativa era que anuncio acontecesse no dia 15 de junho mas, ao invés do nome da estrela de Barbados, “???” foram incluídas no poster de anuncio do headliner do Lolla Bogotá. De lá pra cá, os rumores sobre a passagem da turnê pelos países cessaram – uma tortura para os fãs, afinal Mariah Carey, que vem em novembro, já está vendendo ingressos.
Segundo fontes da RCN – Radio Cadeia Nacional -, da Colômbia, Rihanna e sua equipe optaram em não incluir a região na rota de shows por conta da epidemia Zika Vírus. A repercussão da doença no Brasil é internacional, principalmente por conta dos jogos olímpicos que acontecem no Rio de Janeiro em agosto. Oficialmente, até agora, nenhum artista deixou de fazer shows no Brasil por causa do vírus.
O que realmente acontece é que o motivo das negociações amarradas é o valor que a Rihanna tem cobrado às produtoras locais. Não fecha a conta. No ano passado, quando veio para o Rock in Rio, Rihanna encontrou dificuldades para vender outras apresentações em cidades brasileiras. Pela América do Sul, conseguiu casar apenas uma data ao festival carioca: em Santiago, no Chile.
A história está se repetindo. A Live Nation, que repassa as datas para produtoras locais, tem cobrado valores que não fecha a conta. O POPline apurou que os custos da atual turnê da Rihanna ultrapassam o que Beyoncé e Katy Perry cobraram para shows pelo Brasil em 2013 e 2015, respectivamente.
Enquanto isso, a “Anti World Tour” segue com datas até agosto pela Europa. Depois disso, Rihanna quer ganhar o resto mundo, com negociações abertas na Ásia e Austrália. Por lá, provavelmente, ela deve fechar a conta.
