Além de fazer música boa que o público gosta muito, Zé Felipe não nega o recurso das “challenges” do TikTok para que seu trabalho fique ainda mais popular. Em entrevista ao Portal POPline no evento “Fortal 2022”, em Fortaleza, ele assumiu que não sabe dançar, mas tem uma ajudinha muito especial: da sua esposa Virginia Fonseca, influenciadora digital que entende muito bem de viralizar.
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O diferencial é criar danças fáceis
Se você quiser dançar os hits do Zé Felipe, não vai encontrar dificuldade. Afinal, os passos já são pensados para que sejam os mais fáceis possíveis, até para o próprio cantor conseguir fazer.
“O legal é que eu não sei dançar. Então eu falo para a Virginia: ‘amor, cria as coreografias aí e eu faço, que o seu marido não sabe dançar, parece um capiroto‘”, brincou. “E ela cria e me ensina dançar, que é coisa fácil“, continua.
Zé Felipe pode não ser bom de dança, mas é rei de causar identificação no público e aproveita até um ponto fraco para trazer as pessoas para perto dele.
“Eu acho que essa facilidade faz a galera aprender mais rápido, a querer fazer mais. E também por ver que eu não sei dançar e não tenho vergonha de fazer, também é uma motivação para a galera fazer”, ressalta.
O cantor sabe muito bom que o direcionamento das suas músicas vai para a diversão em primeiro lugar. Afinal, ele está sendo mais conhecido por essa característica.
“Eu faço música para a galera se divertir. Eu quero fazer música para a galera dar aquele sorriso, sentir aquela energia boa, quando está limpando a casa, está desanimado, coloca uma música do Zé e anima“, relata.
Ele conclui: “Não é música para ouvir dentro do carro. Às vezes quem acha ruim, é quem escuta no carro ou no fone. É música para escutar em um som alto, num som alto, num paredão, numa festa – na academia também é bom“.
Sem se rotular
Sucesso com a música “Bandido“, parceria com MC Mari, ele misturou uma série de estilos. Para ele, não é interessante se rotular. “Eu me defino como cantor, sabe? Não é um gênero. Eu canto com o meu coração, com o que eu gosto. A ‘Bandida’ a gente misturou funk, com Berimbau… E virou o que virou“, conta. “O importante é fazer o que você se sente bem e passa verdade“, diz.
No final das contas, o estilo musical dele é fazer o que se sente bem.
“Eu não gosto de me rotular nem sertanejo, nem pop, nem nada. Eu canto o que faz encher de alegria meu coração e eu me sinto bem de passar para as pessoas”, define.