Zara Larsson passou um tempo sendo garota propaganda da Huawei, empresa criada na China famosa por seus celulares bem potentes. No entanto, essa relação azedou e a cantora quebrou seu contrato. Ela não quer ser associada ao país, que tem um tipo de governo muito criticado, impedindo liberdade de expressão e acusado até de espionagem.
Como resultado, ela foi banida da China. Suas músicas não estão mais disponível em plataformas de streaming como a Apple Music.
A cantora abriu o verbo em declarações à emissora TV4. Ela afirmou que sua parceria com a Huawei “não foi o negócio mais inteligente que fiz em minha carreira”.
“Conhecemos o Estado Chinês, não é um Estado bom. Eu não quero apoiar o que eles fazem. Mas é difícil não fazer isso quando fechei esse negócio. Eu terminei a colaboração”, soltou ela.
A cantora está mais preocupada com seus princípios do que com o dinheiro que recebia. Ela continua: “Se eu olhar agora para trás, de uma perspectiva profissional e também pessoal, não foi o negócio mais inteligente que fiz em minha carreira. Não é algo que eu defendo. Mesmo que a Huawei acredite que eles não têm nenhuma conexão com isso, é difícil provar ou refutar”.
A resposta
A empresa, então, emitiu um comunicado. “Huawei é uma empresa global privada que é totalmente propriedade de seus próprios funcionários e nenhum oficial ou outra organização é permitida como proprietários”, negando ligação com o Governo.
Vale lembrar que Donald Trump chegou a proibir que a Huawei fosse comercializada nos Estados Unidos com suspeita de espionagem. A empresa também perdeu os direitos de utilizar o Android, sistema operacional americano.
Novo álbum
Zara Larsson concedeu uma entrevista exclusiva ao Portal POPline e falou sobre seu novo álbum. “Quero que faça sentido. Como um trabalho completo. Quero dar às pessoas que gostam da minha música uma experiência. É claro que quero streams, não posso mentir, mas acho que a experiência agora é mais importante“, explicou.