A segunda edição 100% virtual da maior Parada do Orgulho LGBT do mundo será transmitida simultaneamente em 13 canais no YouTube em 6 de junho, a partir das 14 horas. Este ano, a Parada Virtual do Orgulho LGBT de São Paulo conta com um cenário que remete ao palco clássico do evento físico.
Em um estúdio que imita um trio elétrico andando pela Avenida Paulista, os criadores Fih e Edu, do canal Diva Depressão, receberão atrações musicais para entrevistas e shows exclusivos para o público em casa.
A dupla também contará com uma equipe de outros 11 criadores como hosts do evento. São eles: Alberto Pereira Jr., Bielo, Jean Luca, Linn da Quebrada, Lorelay Fox, Louie Ponto, Lucas Raniel, Mandy Candy, Nátaly Neri, Spartakus e Tchaka.
Durante a live, os apresentadores receberão virtualmente convidados especiais para debater temas relevantes, além de diversos conteúdos exclusivos gravados para contemplar o debate. Bielo, por exemplo, vai conversar com várias drag queens para contarem um pouco da história do movimento e outras curiosidades.
A transmissão terá duração de oito horas e será exibida simultaneamente nos canais dos YouTubers, da Dia Estúdio, da Associação da Parada do Orgulho LGBT de São Paulo (APOLGBT/SP) e do YouTube Brasil. A audiência também poderá participar ao vivo do evento, enviando fotos e relatos usando a hashtag #ParadaSPaoVivo.
“Em 2020, realizamos a primeira edição 100% virtual da Parada LGBT de São Paulo, alcançando mais de 10 milhões de visualizações. Em 2021, queremos mais uma vez permitir que as pessoas possam celebrar a vida e a diversidade de maneira segura em suas casas e conectadas com o Movimento Social LGBT+”, afirma Patrícia Muratori, Diretora do YouTube Brasil.
E tem mais…
A Parada do Orgulho LGBT de São Paulo deste ano tem como tema “HIV/AIDS: Ame+ Cuide+ Viva+” e o time de apresentadores conta com dois nomes de pessoas que vivem com HIV, Alberto Pereira Jr. e Lucas Raniel, que discutem o assunto com seus públicos no YouTube e pretendem trazer uma maior conscientização sobre o vírus, tratamento e prevenção.
Os médicos infectologistas Vinicius Borges e Rico Vasconcelos, e a covereadora de São Paulo Carolina Iara, que vive com HIV, também vão participar da transmissão para debater o assunto.
“Há quatro anos tive a ideia de fazer a transmissão, porque entendi que as pessoas não tinham a noção de que na Parada há todo um enredo, com cada trio elétrico representando uma causa. Meu objetivo é ser fiel e levar para todo o mundo a mesma história na luta por reivindicação de direitos contada na Avenida Paulista há 25 anos”, explica Rafa Dias, diretor geral da Dia Estúdio
Para Cláudia Regina Garcia, presidente da APOLGBT-SP, é importante entender que o HIV/Aids não é exclusividade de algumas pessoas ou de determinados grupos. “É um tema que deve ser abordado com inteligência, empatia e boa vontade por toda a sociedade porque é transversal e perpassa por diversos recortes sociais, étnicos-raciais, religiosos e geográficos. Mas também é importante tratar do assunto com leveza para podermos amar mais, cuidarmos mais uns dos outros e vivermos mais e melhor”, revela.
Ação global do YouTube
Como parte do compromisso contínuo de apoiar a comunidade LGBTQ +, o YouTube está hospedando uma série de celebrações, além de arrecadar fundos para o Projeto Trevor, a maior organização mundial de prevenção de suicídio e intervenção em crises para jovens LGBTQ.
Isso inclui o desafio “Give With Pride” e a celebração da transmissão ao vivo “YouTube Pride 2021”, no dia 25 de junho, na qual esperam atingir a meta de campanha de US $ 500.000. Esta celebração global e virtual contará com a presença dos apresentadores de celebridades Demi Lovato , Trixie Mattel , Daniel Howell e Olly Alexander com Mawaan Rizwancada, cada um hospedando sua festa do Orgulho em seus respectivos canais do YouTube.
Ao longo do mês, o YouTube também igualará cada dólar doado para a campanha “Give With Pride” em até US $ 250 mil. O dinheiro gerado a partir dos eventos de transmissão ao vivo do Pride deste ano irá diretamente para apoiar os jovens LGBTQ + e expandir espaços seguros, aceitáveis e inclusivos onde todos os jovens podem ser eles mesmos – não apenas durante o mês do Orgulho, mas durante todo o ano.