Em meio a tantas mudanças, como o comportamento e o consumo no YouTube alteraram desde o início do isolamento social?
O Google analisou as principais mudanças da plataforma notadas até o momento. Em uma pesquisa autodeclarada, cerca de 40% do público brasileiro afirmou ter passado mais de 3 horas do dia no YouTube desde o começo do isolamento, o que também se refletiu no aumento de 28% no watch time no mesmo período
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De acordo com a análise do Google, outra evidência que demonstra o aumento de interesse no YouTube são os uploads globais de vídeos que têm “em casa” no título: a média cresceu mais de 50% em comparação com o início do mês de março. E mais: no search, os conteúdos relacionados ao mesmo termo seguem crescendo.
Dentro do universo “em casa”, mapeamos três frentes de crescimento na oferta e na demanda de conteúdo:
“Associada à expansão do coronavírus e ao confinamento, a busca por informações nos faz pensar no que devemos fazer para cuidar da nossa saúde mental. No YouTube, esse novo comportamento pode ser destrinchado em dois caminhos diferentes: enquanto o interesse das pessoas por canais de notícias durante o mês de março aumentou em 75%, assuntos relacionados à conscientização e saúde mental — que já encontravam no YouTube uma superfortaleza — se tornaram ainda mais relevantes”, afirma o relatório do Google.
Na semana de 18 a 24 de março, a busca pelo termo “aulas” aumentou em 33% em comparação com a semana anterior. A procura por vídeos com o tema “Estude Comigo” também cresceu 52% contra o ano anterior.
Apesar de não haver uma resposta definitiva sobre produtividade, a oferta de conteúdo relacionado a “home office” só aumenta: no Brasil, a busca por vídeos com o termo no título cresceu 173%.
Em meio à propagação de fake news, as fontes oficiais se tornaram referência para as pessoas. Esse comportamento também se reflete no aumento da oferta e da demanda de conteúdo vindo diretamente de autoridades como o Ministério da Saúde e a OMS. Só na semana de 16 a 22 de março, as buscas por “Ministério da Saúde” aumentaram em 212% no YouTube.
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