O painel da Warner Bros. Discovery no Rio2C chegou avisando: “Tem de tudo”. E tem mesmo! As executivas da empresa revelaram várias novidades brasileiras do estúdio, totalizando, no momento, 60 produções em andamento.
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O grande investimento em produções brasileiras para suas plataformas é uma prioridade para a WBD e isso confirma o quão importante o Brasil é para a empresa.
“A WBD passou por uma fusão muito recente”, afirmou Monica Pimentel, vice-presidente de Conteúdo Brasil. “Em linhas gerais, uniu a Warner Media, conhecida pela alta qualidade de ficção, e a Discovery Network, voltada para conteúdo sobre pessoas reais. A gente conseguiu unir o melhor da ficção com o melhor da não ficção.”
A Max é a junção desses dois serviços, recém anunciada nos EUA. Temos um portfólio muito robusto, muito intenso. O Brasil será o segundo país onde o serviço será implementado, o que mostra a importância do país pra WBD.
“Estamos aqui pra reforçar a necessidade de produção local. Isso faz o publico se enxergar. O Brasil é um celeiro criativo fora da curva. A gente tem nossos perrengues, mas tem coisas maravilhosas, principalmente no âmbito da criação”, concluiu Monica Pimentel.
Entre as novas produções brasileiras da WBD estão títulos de ficção, não-ficção, documentários e reality shows, como “Quilos Mortais”, “Muquiranas”, “Largados e Pelados”, que chega em sua terceira temporada, além de “Gêmeas Trans”, “B.A: O Futuro Está Morto”, “Além do Guarda-Roupa”, primeira série inspirada no universo do K-Pop, e “Beleza Fatal”, que será a primeira novela original da empresa.
“Em termos de conteúdo, a gente continua buscando boas historias com forte relevância cultural e social. A gente segue forte com o true crime, porque é uma demanda forte do publico e já se provou sucesso”, afirmou Monica Pimentel.
Mais do true crime brasileiro
Em 2022, o setor de entretenimento brasileiro viu o crescimento e a popularização do gênero true crime, com a HBO Max com algumas das produções mais populares do gênero, incluindo “Pacto Brutal”, que foi a série mais assistida na plataforma no Brasil e na América Latina.
Agora, a WBD vai expandir esse gênero ainda mais, com novas produções, incluindo “O Caso do Menino Henry Borel” e a série documental “Massacre na Escola”, que estreia em julho e contará a história do massacre na escola de Realengo, no Rio de Janeiro.
“Se no ano passado a gente tava falando do crescimento de não ficção, esse ano é sobre consolidação”, afirmou Monica Pimentel. “‘Pacto Brutal’ foi um sucesso de público e de crítica. O resultado foi além do que esperávamos. A gente acreditava muito no projeto, mas ficamos muito felizes com o que foi alcançado.
A gente tem muita coisa sendo feita em true crime. Estamos desenvolvendo projetos muito potentes. A gente descobriu, por um levantamento, que as pessoas buscam esse conteúdo pela curiosidade e pela psiquê do criminoso, o senso de justiça, e a vontade de ver os criminosos penalizados. A maior fatia do publico é 73% de mulheres, e esse gênero serve também como prevenção”, concluiu.