A Presidente da Warner Music Brasil, Leila Oliveira, esclareceu nesta quarta-feira (22) o formato contratual da gravadora com Ludmilla. A nota foi enviada à imprensa, após uma matéria feita pela Billboard Brasil apontar que, em entrevista, a cantora havia revelado que “deixaria a gravadora para investir em um selo próprio”. No entanto, Leila Oliveira destaca “a evolução do modelo da parceria”, no qual, a artista permanece no grupo Warner Music sob o formato de distribuição musical.
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Com as mudanças no mercado da música pautadas no digital, a “distribuição musical” consiste no recurso que permite que as músicas sejam disponibilizadas nas plataformas digitais. Atualmente, não é possível que um artista, seja qual for o estágio da sua carreira, coloque suas músicas nas plataformas sem uma empresa intermediária. Logo, a ampliação da indústria da música, através do digital, permitiu o surgimento de empresas especializadas e as gravadoras, por exemplo, adotaram novos modelos contratuais.
“Este novo modelo de trabalho com a Ludmilla reflete a evolução de uma longa e bem-sucedida parceria entre nós. A Warner Music Brasil está feliz por continuar ao lado da artista neste momento especial de sua carreira, assim como sempre estivemos. Acreditamos que essa decisão, tomada em comum acordo, seja a melhor forma de iniciar esse novo capítulo com a artista, na distribuição de suas músicas”, diz Leila Oliveira, Presidente da Warner Music Brasil.
Leila Oliveira, Presidente Warner Music Brasil. Foto: Daniel Chiacos / Estar Comunicação
Primeira cantora negra da América Latina a alcançar mais de 1 bilhão de streams somente no Spotify, Ludmilla começou a cantar com 8 anos. Em 2014, emplacou o single “Sem Querer” e, até então, lançou 9 álbuns. Como artista multifacetada, transita em vários gêneros musicais, além do Funk e do Pop que lançaram a cantora no cenário musical. Ludmilla também trabalhou em pararelo os bem-sucedidos projetos “Lud Session”, que possui mais de 230 milhões de visualizações e o “Numanice”, que já ultrapassa a marca de 1 bilhão de streams.
Em novembro de 2022, Ludmilla conquistou o Grammy Latino na categoria “álbum de samba/pagode”, com o álbum “Numanice #2”, que possui 10 faixas, todas assinadas pela cantora, algumas em parceria e outras sozinha. Em 2023 lançou o álbum “Vilã”. Atualmente, a artista ultrapassa 2.5 bilhões de streams no Spotify e mais de 4 bilhões de views no YouTube.
Ludmilla se posiciona parceria
Em um novo comunicado, a equipe de Ludmilla afirma que a relação com a sua antiga gravadora chegou ao fim. “A cantora Ludmilla reitera que, como relatado pela própria em entrevista dada a revista Billboard, não faz mais parte do casting artístico e não detém nenhuma relação criativa ou artística com a Warner Music Brasil“, pontuou.
“A artista reafirma seu posicionamento de gratidão pela oportunidades e pelos aprendizados que teve no período que esteve lá. A cantora parte agora pra novos rumos da carreira, e anseia com o que tem planejado para o futuro, que inclui a criação de um selo próprio, que será lançado em breve“, acrescentou.
A equipe ainda afirmou que a distribuição dos lançamentos futuros ficará por conta da ADA, distribuidora que faz parte do Warner Music Group. A nota, no entanto, reforça que essa parceria foi pensada com objetivo de possibilitar “100% de liberdade criativa e artistica, prezando pela independência conquistada após esses 10 anos“.
Sobre a Warner Music Brasil
Com um amplo elenco de artistas da atualidade e nomes lendários da cena musical mundial, a Warner Music atua no Brasil desde 1976. Através de importante selos brasileiros, como Continental e Chantecler, a gravadora é detentora do catálogo de inúmeros e importantes artistas nacionais.
