Priscila Belfort, irmã do bicampeão do UFC Vitor Belfort, desapareceu no Rio de Janeiro em 2004 e a família segue em busca de justiça. Vitor concedeu uma entrevista coletiva para a imprensa, acompanhado da mãe Jovita e da esposa Joana Prado, para falar do documentário que resgata o caso de sua irmã, “Volta Priscila“, e fez duras críticas à investigação policial.
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“A polícia insistiu unicamente em uma única linha de investigação. Isso é inaceitável, inexplicável. Teve muitas falhas, lacunas e omissões na investigação. Quando vocês assistirem do primeiro ao quarto episódio, vocês vão poder entender. Ninguém investigou o que estava acontecendo nos dez últimos dias, nas duas últimas semanas da vida da minha irmã”, aponta o ex-lutador.
Com o documentário, Vitor Belfort espera que o caso de sua irmã saia da Delegacia Antissequestro e seja encaminhado para a Delegacia de Descoberta de Paradeiros, que só foi criada dez anos após o desaparecimento e Priscila Belfort. A maneira de conduzir a investigação é diferente.
“Eu espero que isso seja um direito meu. Um direito da minha família. Que a gente possa, com esse documentário, não só investigar, reinvestigar tudo de novo”, compartilha Vitor. O documentário estreia na quarta (25/9).
Vitor Belfort incentiva criação do “Alerta Pri”
Além das críticas à investigação, Vitor Belfort também defende a volta do “Alerta Pri”, que só funcionou por três meses no Rio de Janeiro em 2022. Trata-se de um sistema de alerta por mensagens para localizar crianças e adolescentes desaparecidos, inspirado no “Amber Alert”, dos Estados Unidos.
Durante seu período de atividade, o “Alerta Pri” ajudou a solucionar 99% dos casos. Mas o sistema foi descontinuado por causa dos custos operacionais, e nunca foi expandido para o resto do Brasil. “Quando eu tenho a capacidade de salvar a vida de alguém com uma mensagem de texto, como eu posso não fazer isso? Estamos falando de vida”, se indigna Vitor Belfort.