Jovita Belfort, mãe da desaparecida Priscila Belfort, revela ter adoecido ao revirar fotos e vídeos caseiros da filha para o documentário “Volta Priscila”, lançado nesta quarta (25/9) no Disney+. “A morte faz parte da vida, mas desaparecimento não”, diz Jovita, que passou quatro anos envolvida com a série documental. Foram dois anos de pesquisa e coleta de material e mais dois anos de filmagens. Vitor Belfort e Joana Prado também participam do documentário.
Leia mais:
- Vitor Belfort critica polícia na investigação do desaparecimento da irmã Priscila
- Documentário sobre desaparecimento de Priscila Belfort estreia nesta semana
- Os três objetivos da família Belfort com o documentário “Volta Priscila”
“Eu fiquei doente. Eu já estava doente, desde que a Priscila desapareceu. Isso não sou eu. Todas as mães de desaparecidos têm pressão alta, diabetes… é impressionante. E eu fiquei mais doente ainda nesse meio tempo, porque foi muita dor [entrar em contato com o material]. A dor de um filho desaparecido não cicatriza nunca. Enquanto você não tem uma resposta, ela não cicatriza”, diz Jovita Belfort.
Veja o trailer de “Volta Priscila”!
A família cedeu fotos e vídeos inéditos de Priscila Belfort falando com a câmera para a produção de “Volta Priscila”. Os Belfort têm objetivos muito claros e determinados com esse projeto, como a reabertura e a reinvetigação do caso de Priscila. Ela está desaparecida há 20 anos, sem qualquer pista concreta sobre seu paradeiro.
“Eu acho que valeu a pena [remexer no acervo pessoal], principalmente vendo os episódios depois. Vocês agora podem conhecer a verdadeira Priscila – a irmã, a filha, a sobrinha – então valeu o sofrimento”, conclui Jovita Belfort.
O documentário tem quatro episódios de cerca de 40 minutos, dirigidos por Eduardo Rajabally (de “Retratos de uma Pandemia”), com total aprovação da família. Já está disponível no Disney+.