O Disney+ lança, na próxima quarta (25/9), a série documental “Volta Priscila”, com quatro episódios. O documentário, dirigido por Eduardo Rajabally, critica a investigação policial do desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort. Ela tinha apenas 29 anos quando saiu do trabalho para almoçar no Rio de Janeiro em 2004 e sumiu.
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“O que une todo mundo aqui é a morte. Eu não sei como é a sua vida, não sei de nada, mas uma coisa eu sei: todos nós vamos chegar naquele momento que é a morte. A morte faz parte da vida, mas desaparecimento não. Quando a Priscila saía, o Vitor saía, eu orava para tudo correr bem, para eles voltarem bem, mas nunca orei para ninguém não desaparecer”, desabafa Jovita Belfort, a mãe dos irmãos.
Em “Volta Priscila”, Vitor Belfort critica ação da polícia
O documentário busca apresentar quem é Priscila Belfort, porque seus sobrinhos não chegaram a conhecê-la, e incentivar a reabertura do caso e uma nova investigação policial. Vitor Belfort é enfático que, por não haver um protocolo para desaparecimentos na época, a investigação foi mal conduzida.
“Uma coisa que eu entendo é que a polícia insistiu unicamente em uma única linha de investigação. Isso é inaceitável, inexplicável”, acusa o ex-bicampeão Peso-Meio Pesado pelo UFC.
Jovita Belfort acredita que o documentário “Volta Priscila” possa animar possíveis testemunhas a finalmente falarem o que sabem. “Ela não foi abduzida. Alguém sabe. Pelo menos uma pessoa eu tenho certeza que sabe. Então estou na expectativa de um vizinho, de um amigo, de um parente falar: ‘agora eu posso falar, tenho mais segurança de falar, porque passaram-se 20 anos'”, comenta a mãe da desaparecida.