Vitão está de música nova, “Pensa”. Já é parte do material que ele começou a preparar para o próximo álbum. O público pode esperar composições “muito autobiográficas”, segundo ele mesmo. As letras deverão refletir o que ele viveu em 2020, quando engatou namoro com Luísa Sonza, foi atacado pelo público e viu sua vida pessoal ser debatida por tanta gente sem real conhecimento dos fatos.
“Eu falo muito de coisas que eu vivi [nas músicas] e isso é algo que esteve presente em minha vida. Falar sobre, através da música, é uma forma de expressar o que senti nesses últimos tempos”, ele diz ao POPline.
É o meme: “vem aí”. O cantor promete abrir seu coração. “Vou falar sobre vários assuntos, desde coisas que costumo falar, como amor, até assuntos mais sérios, como saúde mental e limites da Internet. Como sempre falo: um álbum é contar uma história, então é isso que quero fazer”, conta. Os produtores Los Brasileros seguem do seu lado nessa empreitada.
Para quem espera por um novo dueto com Luísa Sonza, depois de “Bomba Relógio” e “Flores”, a resposta é: não. “Nesse álbum, não”, garante o artista, que está a todo vapor na preparação para o disco. “Estou me jogando de cabeça no estúdio. Passo muitas horas, às vezes vários dias por semana, focado 100% nisso”, diz.
“Já tenho algumas músicas programadas para ele, então acho que está ficando completinho, o que me deixa muito feliz”.
O que inspirou “Pensa”?
Se as músicas novas são todas autobiográficas e refletem o último ano de Vitão, o que exatamente inspirou “Pensa”? “O momento em que você deixa se levar pelo coração para tomar suas decisões. Foi preciso muita conversa, muito auto conhecimento, mas deu certo”, ele conta.
“Tomei muitas decisões sobre minha carreira e vida no ano de 2020, foi um período de transformação mesmo. Logo em janeiro eu lancei meu primeiro álbum de estúdio e tomei as rédeas de minha carreira de fato. Em muitos momentos, quando estava fazendo isso, eu me guiava muito pela cabeça, me baseando em um tipo de raciocínio que às vezes me colocava em um looping de pensamentos. Eu sentia que queria seguir por outro caminho, mas seguia naquilo porque era o que mais me aconselhavam, ou que parecia fazer mais sentido. Chegou um momento que eu percebi que precisava começar a ouvir mais meu coração, para me libertar desse ciclo de pensamentos. Depois que fiz isso, as coisas começaram a andar diferente”, conclui.