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Vice-presidente do Rock in Rio comenta projeto de criação do festival da Anitta

Roberta Medina. Foto: Divulgação.

Roberta Medina, vice-presidente do Rock in Rio, reagiu com cordialidade à ideia de Anitta criar seu próprio festival, ao invés de adaptar seu som para se encaixar na programação da Cidade do Rock. Em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, a produtora e empresária garantiu que vê a novidade com bons olhos. “Quanto mais, melhor. O mundo está vivendo o surgimento de muitos festivais. É sinal de que as pessoas precisam estar juntas. Festival tem função de encontro. A gente não sobrevive se relacionando só através do telefone celular”, disse.

Houve certa polêmica na semana passada, por conta de um anúncio precoce feito por seu pai, Roberto Medina, o presidente do festival. Ele disse que Anitta participaria do Rock in Rio – Lisboa no ano que vem, mas a cantora não tardou a desmentir, revelando os bastidores das negociações. “Sim, o convite foi feito. A mudança da essência do show para que ele fosse mais pop foi um pedido. Mas não me sentiria confortável em renegar minha essência e maquiar o ritmo que me fez chegar onde estou”, declarou a cantora, “também acho que não seria justo com meu público e com a série de pessoas que dependem do funk, com o qual me comprometi a levantar a bandeira e ajudar a crescer da maneira que o mesmo fez comigo. Mas tudo é conversável. Se eu puder fazer um show autêntico como todo artista faz, vou adorar fazer Rock in Rio no Rio ou em qualquer lugar do mundo”.

No dia seguinte a esse zumzumzum, surgiu a notícia de que Anitta estaria mais interessada em criar seu próprio festival “sem preconceito com ritmos”. A ideia é levantar o projeto em 2018, misturando funk, samba, pop, rock, entre outros, e com atrações internacionais também.