O álbum novo de Demi Lovato, “Dancing With The Devil: The Art Of Starting Over”, está sendo muito elogiado pela crítica especializada. O jornal britânico The Telegraph deu cinco estrelas para o lançamento da americana e o chamou de “perfeito pop contemporâneo”.
“O pop da linha de produção pode sertão decididamente eficaz que corre o risco de se tornar desgastante e vazio ao longo de um álbum inteiro. No entanto, com o forte material narrativo de Demi Lovato, o equilíbrio entre forma e conteúdo garante que seu interesse nunca diminua. O que quer que Demi Lovato tenha passado, ela parece estar onde quer estar agora”, publicou o veículo.
O jornal The Independent deu quatro estrelas para o álbum e elogiou a autenticidade da cantora nas letras, além de seus vocais poderosos. “Demi Lovato não se conteve. Vocalmente, sempre foi um nocaute”, escreveram.
Veja o clipe da música-título:
A revista NME, não exatamente uma entusiasta do pop mainstream, conferiu quatro estrelas para “Dancing With The Devil: The Art of Starting Over”. O título da resenha se refere ao álbum como “pop cru e catártico”. “Embora a maioria dos álbuns pop ‘confessionais’ sejam apenas levemente reveladores, este realmente é profundo”, analisa.
“Esse álbum nunca parece estar visando os streams no Spotify. Nada aqui é tão forte quanto os sucessos eletrônicos passados de Demi Lovato, ‘Heart Attack’ (2013) e ‘Cool For The Summer’ (2015), mas há definitivamente sucessos em potencial: ‘Lonely People’ é um hino de ‘outsiders’ tão cativante quanto a ‘Learn To Let Go’ (2017) de Kesha, enquanto ‘Melon Cake’ tira ouro de uma memória pessoal comovente: por anos, Demi estava tão consumida por seu distúrbio alimentar que não tinha bolo de aniversário, apenas uma melancia coberta com chantily sem gordura”, publicou a NME.
Pitchfork deu nota regular
O site Pitchfork fez uma crítica mais rígida, conferindo nota 6,5 (de 10). “Com quase uma hora de duração, o álbum tenta cobrir uma vasta área, revelando anos de traumas e reconfigurando a identidade pública de Demi Lovato. (…) Mas a natureza de diário das músicas e a força contundente com que é transmitida mostra Demi Lovato, a pessoa, e marginaliza Demi Lovato, a artista”, analisou.
“É uma posição nada invejável: ter uma história tão angustiante que a catarse emocional que sentimos na vida real ofusque o que ela queria criar no álbum”, completou.