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Veja as fotos e os principais pontos da entrevista de Lady Gaga para Oprah na revista ELLE

Nada de música. A entrevista completa de Lady Gaga para a revista ELLE norte-americana foi revelada logo depois da notícia de que a cantora seria a estrela da edição de dezembro. O papo conduzido por Oprah Winfrey toca em assuntos como o vestido de carne, a doença da artista, “Nasce uma Estrela”, a linha de maquiagem lançada por ela este ano, a Haus Laboratories, e auto consciência corporal e estima.

Confira trechos e as fotos:

“Acredito que à medida que minha carreira amadureceu e mudou e eu fiz coisas diferentes, eu me tornei mais consciente da minha posição no mundo e da minha responsabilidade com a humanidade e com aqueles que me seguem. E eu me considero uma ‘punk bondosa’. Olho para tudo o que eu fiz, e o que estou fazendo agora, e é ‘punks’, sabe, tem uma espécie de reputação por ser rebeldes, certo? Então para mim, eu realmente vejo a minha carreira, e o que estou fazendo no momento, como uma rebelião contra todas as coisas no mundo contrárias a ser bom. A bondade cura o mundo. A bondade cura as pessoas. É o que nos une – é o que nos mantém saudáveis”.

Para Gaga, nesses 10 anos, o momento que ela percebeu que poderia transmitir este tipo de mensagem foi com a ajuda dos fãs. “Acho que realmente começou com meu relacionamento com meus fãs. Olhando para o público e vendo tantas pessoas que eram como eu, pessoas que se sentiam diferentes, que não se sentiam vistas ou entendidas. E também vendo muitas crianças que sentiam medo de ser abertas sobre quem eram, tornou-se uma espécie de experiência existencial para mim, onde pensei o que significa ser um indivíduo – queria lutar por esses indivíduos. Na verdade, disse isso outro dia nas redes sociais. Eu disse: ‘Eu não fiz isso pela fama, fiz pelo impacto’. E essa é a verdade. Reconheci muito cedo que meu impacto foi ajudar a libertar as pessoas através da bondade. Quero dizer, acho que é a coisa mais poderosa do mundo, particularmente no espaço da doença mental”

“Você sabe, é muito fácil dizer a alguém: ‘seja corajoso’, mas não é tão fácil de praticar. Se você sente vergonha de quem você é e não se sente apoiado pelas pessoas ao seu redor, você fica com vergonha. A vergonha é poderosa. Mas dê tempo a si mesmo. Permita-se dar pequenos passos todos os dias. É o que eu diria: tome pequenas doses de bravura. Eu não diria que é uma vida falsa. Eu diria que isso é uma realidade, e que a realidade pode mudar. Foi por isso também que fiz a Haus Laboratories, de verdade”.

“Eu não apenas montei uma empresa, contratei uma equipe e mandei que eles fizessem. Eu disse isso na noite do nosso lançamento: ‘minhas impressões digitais estão por toda parte. É uma cena de crime’. E senti que eu tinha a plataforma e contruí a base em torno do que defendo de modo quando a empresa surgisse seria uma rebelião contra o status quo de beleza como é hoje, uma competição. É um concurso de beleza de diversas maneiras. Essa empresa existe em um espaço influente da cultura onde falamos ‘nossa casa, nossas regras. E são todo bem-vindos”.

“Todas as identidades de gênero, todas as identidades raciais, todo mundo, de toda idade. É para todo mundo”.

“Na verdade eu não achei que o vestido de carne seria tão chocante para as pessoas como foi. Eu tenho uma espécie de cérebro excêntrico, então para mim, eu fiquei tipo claro que faz sentido. Eu estou aparecendo para fazer uma declaração sobre ‘não pergunte, não fale’. Fui ao evento com soldados dispensados do exército ou que não estavam atuando e se você decide desistir da sua vida pelo seu país, importa qual a sua orientação sexual ou a identidade de gênero? Para mim foi como ‘carne é carne’ então essa era a intenção do vestido. Por isso não foi chocante para mim, foi chocante para o mundo. Devo dizer que foi recentemente – depois de fazer ‘Nasce Uma Estrela’ e trabalhar com Bradley Cooper e minha experiência até ganhar um Oscar – eu me disse: ‘você tem uma missão muito maior nesta Terra do que assustar as pessoas. Sua missão é dar às pessoas uma forma de amor através da arte que as eleve”.

“A personagem de Ally ficou comigo por um longo tempo. Tive que reviver muito da minha carreira fazendo esse papel. Não sei como você se sentiu quando atuou [para Oprah], mas, para mim, não vejo como gravar um filme. Eu filmei como se eu estivesse vivendo a personagem e fosse um momento na minha vida, então revivi tudo novamente, e demorou muito tempo para desaparecer. Quando ganhei o Oscar de ‘Shallow’, olhei para ele e um repórter me perguntou: ‘Quando você olha para esse Oscar, o que vê?’ E eu disse: ‘Sinto muita dor’. Não estava mentindo naquele momento. Eu fui estuprada quando tinha 19 anos, repetidamente. Ao longo dos anos, fiquei traumatizada de várias maneiras por várias coisas, mas sobrevivi e continuei. E quando olhei para o Oscar, vi dor. Não sei se alguém entendeu quando falei, mas eu entendi”.

“Uma vez eu acreditei que não havia como voltar atrás após meu trauma. Eu realmente consegui. Eu estava com dores físicas, mentais e emocionais. E remédios funcionam, mas você precisa de remédios com a terapia para que realmente funcione porque há uma parte que você deve fazer para você mesma”.

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