in

Veja a transformação de Jesuíta Barbosa em David Bowie para a montagem brasileira do musical “Lazarus”


O ator Jesuíta Barbosa transformou-se em David Bowie para o musical “Lazarus” (Foto: Marcos Ribas/Brazil News)

O musical “Lazarus”, com músicas e letras escritas por David Bowie poucos meses antes de seu falecimento, e texto de Enda Walsh, encenado pela primeira vez no final de 2015 em Manhattan, ganhará a primeira montagem brasileira. O espetáculo estreou neste fim de semana no Teatro Unimed, novo espaço dedicado à programação teatral na capital paulistana, situado na Rua Augusta.

“Não sou cantor profissional. Fiz algumas aulas para uma cena da série ‘Onde Nascem os Fortes’, mas, lá, tínhamos possibilidade de gravar, ajustar em auto-tune, etc. Muito diferente de cantar ao vivo. Estou dando a cara a tapa”, conta o ator Jesuíta Barbosa, que acabou de finalizar a novela “Verão 90”, e que faz o papel que foi de Bowie.

Além de Jesuíta, nomes como Carla Salle, Erom Cordeiro, Olivia Torres, Rafael Losso e Valentina Herszage estão no elenco ao lado de outros atores especializados em musicais como Bruna Guerin (Urinal, Rocky Horror Show, Cantando na Chuva, Natasha, Pierre e o Grande Cometa de 1812) Luci Salutes (Certa Vez Numa Ilha, Romeu e Julieta ao Som de Marisa Monte, Se Essa Lua Fosse Minha) e Natasha Jascalevich (O Grande Circo Místico, Gabriela – Um Musical, Ayrton Senna – O Musical, O Frenético Dancin’ Days).

Inspirado no romance de ficção científica O Homem que Caiu na Terra – escrito por Walter Travis, em 1963, e levado ao cinema em 1976, com Bowie no papel principal -, o espetáculo acompanha a atormentada vida de Thomas Newton, um alienígena que vive na Terra disfarçado de humano, incapaz de morrer. As músicas do cantor fazem parte da trilha da peça: “Heroes”, “Life on Mars” e “Absolute Beginners”), além de novas faixas (“Lazarus” e “Killing a Little Time”, entre outras) e serão interpretadas em inglês por questões contratuais.

“Bowie falava sobre isolamento e, no caso dele, referia-se aos dez anos em que estava sem gravar um disco. O personagem de Lazarus permanece diante da TV para expressar sua solidão, o que é semelhante aos dias de hoje, em que as pessoas fixam seu olhar diante de várias telas, também isoladas”, comenta o diretor Felipe Hirsch.