in , , ,

Valesca Popozuda fala sobre MC Rebecca e preconceito com proibidão: “o que ela canta, era o que eu fazia lá atrás”


Valesca Popozuda participou nesta sexta-feira (26) da nossa série de transmissões ao vivo no Instagram, a “Então Tá, Vamos Falar Sobre Música Pop”. Entre os vários assuntos abordados, ela falou sobre MC Rebecca, representante da nova geração do funk que, segundo ela, está levantando a bandeira do que ela começou há alguns anos e foi criticada por isso – mulheres cantando funk sobre sexo, o famoso “proibidão”.

A funkeira começou como parte do Gaiola das Popozudas, nos anos 2000, como “Late que Eu Tô Passando” e “Agora Eu Tô Solteira”, clássicos do funk nacional. Recentemente, ela relembrou esse tempo com o EP “De Volta Pra Gaiola”.

“Gente, antigamente, quando eu comecei na Gaiola, a gente era muito criticada, a gente tinha que colocar a cara a tapa mesmo, ter muita coragem”, comentou ela. “Eram poucas mulheres, mas muitos homens. Então, a gente começou a cantar o que acontece nas comunidades e cantar de sexo não é ruim, é uma coisa tão boa… Todo mundo não transa? […] Então, a gente era metralhada, chamadas de vulgares”, relembrou.

Para Valesca, Rebecca representa uma nova geração que reforça esse movimento. “Hoje, o que a Rebecca canta, era o que eu fazia lá atrás. Então, hoje, a Rebecca vem crescendo muito, eu a conheci quando ela começou. Então eu acompanhar essa trajetória dela é gratificante, porque está surgindo a Rebecca, assim como outras, representando nossa voz. É a famosa sororidade”, acrescentou.

“Eu só tenho a parabenizar a Rebecca pelo trabalho dela, sou muito fã mesmo, fico aqui rezando, curtindo e torcendo. Desejo tudo de bom pra ela, não só para ela, mas toda essa geração nova […] A gente tem que se unir”, completou.

MC Rebecca tem como carro chefe da carreira a música “coça De Rebecca”.