Depois do sucesso de alguns singles lançados de forma avulsa, Urias agora começa a entregar um corpo de trabalho completo ao lançar a primeira parte do seu álbum de estreia, o “FÚRIA”, com destaque para “Peligrosa”, música que serve como novo single da cantora.
Foto: Divulgação
E como em tudo o que faz, o projeto “FÚRIA” vem carregado de conceito e tem esse sentimento de raiva como o objeto que norteia todo o álbum, trazendo esse sentimento em várias situações e contextos.
“FÚRIA não apenas o lançamento de um álbum, mas um produto musical que conecta áudio, vídeo e desejos pessoais. É sobre mim e também sobre o outro, sobre a relação que a sociedade tem com o corpo, o sexo e a figura da mulher. Tem ira, mas também tem mansidão”, diz Urias.
A cantora, inclusive, não apenas entrega sua voz no projeto, mas também participou de todo o processo criativo do álbum e assinou as composições, que recebem inspirações nas estéticas e timbres do R&B, hip hop e cinema noir.
Já na capa do álbum, Urias já entrega conceito ao aparecer ao lado de um touro, que aqui simboliza a “FÚRIA”, com força física e que desperta a criatividade da cantora, mostrando suavidade e agressividade.
A primeira parte do álbum “FÚRIA”
Foto: João Arraes
Cada uma das primeiras 5 faixas lançadas no “FÚRIA” remete a uma fúria diferente, e duas dessas músicas já são conhecidas do público: “Racha” e “Foi Mal”.
Segundo a cantora, “Racha” inicia o álbum com a fúria experimentada quando um corpo trans é subestimado. Já “Foi Mal” vem com a fúria de engolir o próprio orgulho e reconhecer o erro, trazendo a sensação de humanidade.
As faixas inéditas são: “Peligrosa”, primeiro lançamento em espanhol de Urias e novo single do projeto, que aborda a fúria de ser interrompida em um momento de ápice. “Cadela” traz o sentimento de fúria de ser julgada e diminuída por ser mulher. E “Maserati” encerra a primeira parte do álbum de estreia de Urias com a fúria carnal e do sexo como válvula de escape.