A Universal Music Group (UMG) anunciou hoje (15) o relatório com os resultados do primeiro trimestre de 2019, arrecadando € 1,502 bilhão (US$ 1,7 bilhão) até o final de março – um salto de quase 19% em relação ao mesmo período do ano passado.
Com informações da Billboard, a divisão de música gravada da UMG foi responsável por € 1.208 bilhões (US$ 1,36 bilhão), com a maior parte, sem surpresa, devido ao streaming, que teve um lucro de 28,1%, para € 737 milhões (US$ 832,7 milhões) no trimestre.
As vendas física de música também tiveram um grande trimestre, saltando 20,8% para € 193 milhões (US$ 218 milhões), enquanto as vendas de download reduziram as perdas, caindo 18%, comparado a 25,6% no mesmo período do ano anterior. A receita de licenciamento aumentou mais de 15%, para €174 milhões (US $ 196 milhões).
No geral, a música gravada teve um aumento de 19,2% em comparação com o primeiro trimestre de 2018. Grandes vendedores incluíram novos lançamentos da Ariana Grande, Billie Eilish, a banda japonesa Back Number e vendas contínuas de álbuns com trilhas sonoras de filmes, como A Star Is Born trilha e vários álbuns de Queen impulsionados pelo filme Bohemian Rhapsody.
Os artistas da UMG ocuparam o primeiro lugar na parada da Billboard Hot 100 por 12 das 13 semanas durante o trimestre.
Além disso, a receita de publicação da UMG cresceu 4,7% para € 225 milhões, impulsionada pela receita de streaming de assinatura. Merchandising e outras receitas subiram 72,7% em moeda constante, para € 72 milhões.
Em termos de força regional, a UMG aumentou seus totais de receita na América do Norte para € 576 milhões, um aumento de 17% ano a ano. Em outros lugares, a receita européia totalizou € 372 milhões, um aumento de 16%, e a Ásia saltou 25,4% para € 153 milhões no trimestre.
Enquanto a América Latina trouxe um adicional de € 41 milhões, enquanto a África e o resto do mundo geraram € 66 milhões.
A receita da UMG liderou todas as outras divisões da controladora Vivendi, que totalizaram € 3,459 bilhões no trimestre.
A Vivendi informou que está progredindo nos esforços para vender até 50% de sua participação na UMG para um ou mais parceiros, o que, acredita, acelerará o desenvolvimento e aumentará seu valor global
A empresa disse que o processo de seleção de potenciais bancos e consultores parceiros deve ser concluído “em breve”, e que um Due Diligence do fornecedor (uma revisão independente de uma empresa antes de uma venda) deve ser concluído nas próximas semanas pela PricewaterhouseCoopers.
“Esse processo está sendo realizado com a participação das equipes administrativas da UMG, com calma, deliberadamente e sem pressa”, disse Vivendi.
No último ano, a Universal Music Group liderou a receita mundial entre as gravadoras arrecadando US$7,15 bilhões, clique aqui para rever.