A Universal Music Group divulgou na última quinta-feira (25) o relatório financeiro do primeiro semestre de 2019 com resultados recordes. A receita de música gravada da gravadora subiu 32,1% – ou 25,5% em moeda constante – no primeiro semestre de 2019.
Os resultados financeiros foram divulgados pela controladora da UMG, Vivendi, apontam que a Universal gerou € 1,57 bilhão (US$ 1,77 bilhão) de streaming no período de seis meses até o final de junho deste ano.
As receitas totais de música da empresa atingiram o recorde de € 2,596 bilhões (US$ 2,93 bilhões), um aumento de 22,4% (ou 16,9% em moeda constante).
No geral, as receitas de meio ano na empresa mais ampla da UMG – incluindo música gravada, além de publicações, mercadorias e muito mais – alcançaram € 3,26 bilhões (US $ 3,68 bilhões).
Esse foi outro recorde de todos os tempos, 24,0% acima do ano anterior e 18,6% em moeda constante.
Foto: Receita da Universal Music Group no primeiro semestre durante os últimos sete anos | Créditos: MBW
Os maiores projetos de criação de dinheiro da Universal nos seis meses (em seu lado musical gravado) foram, em ordem: (1º) Billie Eilish; (2º) Ariana Grande; (3º) Trilha Sonora do filme ‘Nasce Uma Estrela’; (4º) King & Prince; e (5º) Back Number.
É importante ressaltar que o H1 (primeiro semestre) EBITA – lucro antes de juros, impostos e amortizações – geral da UMG subiu 43,6% em moeda constante para € 481 mi (US $ 543 mi) – melhorando a margem de lucro do EBITA de 12,4% no primeiro semestre de 2018 para 14,8% no primeiro semestre de 2019.
A operação de mercadorias da UMG quase dobrou de tamanho ano a ano, com a receita H1 na categoria crescendo de € 107m ($ 130m) no primeiro semestre de 2018 para € 202m ($ 228m) no período equivalente deste ano.
O braço de mercado da Universal, a Bravado, adquiriu totalmente a concorrente Epic Rights, sediada em Los Angeles, por uma quantia não revelada no primeiro trimestre deste ano – tem demostrado resultados positivos.
Nos primeiros seis meses de 2019, o streaming representou 60,4% das receitas de música gravadas pela Universal.
As vendas físicas na metade do ano na empresa cresceram 18,8% em relação ao ano anterior (15,0% em moeda constante), para € 438 milhões (US$ 496 milhões), representando 16,9% do total de receitas de música gravadas.
A Vivendi também perfurou o segundo trimestre de 2019 da UMG (os três meses até o final de março) em seu anúncio de meio ano hoje, e houve um marco significativo superado.
A empresa observou que as etiquetas da Universal entregaram 830 milhões de euros de streaming no segundo trimestre deste ano. Isso, na taxa de câmbio apropriada, significa US$ 937 milhões
Em uma nota a seus investidores sobre a potencial venda de até 50% da UMG, a Vivendi confirmou que havia “selecionado os bancos consultivos como parte do plano para abrir o capital da UMG”.
Para conferir o relatório completo da Vivendi que incluem mais dados sobre a Universal Music Group, clique aqui.