O nome de Kanye West ganhou a mídia esta semana após inúmeras falas polêmicas ditas pelo rapper em programas de televisão norte-americanos. Algumas delas, inclusive, resultaram no banimento dos perfis oficiais do rapper no Instagram e Twitter após discursos antissemitas, atitudes que violam as regras das plataformas.
LEIA MAIS:
- Após ser banido do Instagram e Twitter, Kanye West compra a rede social conservadora Parler
- Família de George Floyd estuda processar Kanye West após fala do rapper
- Kanye West é suspenso do Twitter e Instagram após publicações antissemitas e ataca Zuckerberg
Tudo começou quando ele publicou em seu perfil oficial no Instagram, capturas de tela de conversas com o rapper Sean Diddy, que criticou uma camisa com os escritos “White Lives Matter” (“Vidas Brancas Importam”) utilizadas por Kanye durante a Semana de Moda de Paris.
“Jesus é judeu. Isso não é um jogo. Vou usar você como exemplo para mostrar ao povo judeu que disse para você me ligar, que ninguém pode me ameaçar ou influenciar. Eu disse que isso era uma guerra. Agora vá arranjar alguns negócios para você”, disse West na legenda.
Após isso e o bloqueio de sua conta, o rapper não teve outra opção, a não ser se mudar para o Twitter, rede social a qual ele não utilizava há algum tempo. Não satisfeito com a decisão, Kanye atacou o CEO da Meta, Mark Zuckerberg. Em seguida, na mesma plataforma, o artista disse que atacaria os judeus em um tweet que também foi deletado.
“Estou um pouco sonolento esta noite, mas quando eu acordar vou morrer com 3 do POVO JUDEU. O engraçado é que eu realmente não posso ser anti-semita porque os negros também são judeus”, escreveu West.
Após a repercussão dessas falas e até o posicionamento oficial do Comitê Judaico Americano (AJC), que também utilizou suas redes sociais para se manifestar contra os comentários recentes de Kanye, que foram definidos como “antijudaicos”, a própria Universal Music Group, uma das maiores gravadoras do mundo e também responsável por grande parte do catálogo musical do rapper, se posiciou contra.
LEIA MAIS:
- Azedou? Kanye West diz estar solteiro após affair com brasileira
- Kim Kardashian reforça segurança dos filhos por culpa de Kanye West; diz site
- Justin Bieber rompe amizade com Kanye West após ataques a Hailey
Nas últimas horas desta segunda-feira (18), o perfil oficial da UMG no Twitter publicou seu posicionamento condenando falas antissemitas. Embora o tweet não mencione especificamente West, ambas as partes ainda possuem um acordo vigente de distribuição de catágalo através da Def Jam Records.
“Não há lugar para o antissemitismo em nossa sociedade. Estamos profundamente comprometidos em combater o antissemitismo e todas as outras formas de preconceito. Estamos preocupados de continuar nossa parceria com o Comitê Judaico Americano para educar sobre o ódio antijudaico e como combatê-lo”, escreveu a Universal Music.
There is no place for antisemitism in our society. We are deeply committed to combating antisemitism & every other form of prejudice. We’re proud to continue our partnership with @AJCGlobal to educate about anti-Jewish hate & how to combat it.
Learn More ↴https://t.co/Aa20qTHWFj— Universal Music Group (@UMG) October 17, 2022