A União Brasileira de Compositores (UBC) lança uma série de vídeos “Pequeno Manual da Gestão Coletiva”, abordando os critérios que definem o sistema gerido pelos próprios autores e seus representantes. Em seis episódios o conteúdo permeia leis, acordos e normativas, nacionais e internacionais estabelecidas. Disponível no YouTube, o programa é apresentado pela cantora e compositora Bibi, jovem mineira responsável por megahits de artistas como Anitta, Pabllo Vittar, Luisa Sonza e Wanessa.
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A UBC criou a série de vídeos tratando dos segmentos de streaming, TV, rádio, cinema e shows e os mecanismos de arrecadação para pagamento dos direitos autorais. A obra traz ainda dados sobre os setores de sonorização ambiental (lojas, shoppings etc.), música ao vivo (em bares e restaurantes), casas de festas e diversão (como boates) e grandes eventos como carnaval, festas juninas e réveillon.
“Espero que cada episódio e a série Pequeno Manual da Gestão Coletiva como um todo despertem a sede de conhecimento, colaborem na solução de dúvidas e desmanchem o medo que paira sobre a mente dos criativos quando o assunto é burocracia e direitos”, afirma Bibi.
> Assista aqui ao Pequeno Manual da Gestão Coletiva!
A cada semana, um novo capítulo será publicado, sempre dedicado a um ou mais segmentos de arrecadação e distribuição. O roteiro dos vídeos está baseado numa reportagem sobre o tema publicada na Revista UBC.
“A série é mais uma iniciativa da UBC para educar, capacitar e informar aos seus associados sobre o mercado musical. Mais do que distribuir direitos autorais, nossa associação tem a missão de facilitar o caminho dos nossos titulares em meio a um mercado cheio de desafios, no qual decifrar regras que, muitas vezes, são complexas é um fator chave para o sucesso na carreira”, diz a Head de Comunicação e Marketing da UBC, Mila Ventura, coordenadora do projeto.
O que é a Gestão Coletiva?
Quando uma obra musical é tocada publicamente, ou seja, há a execução pública, em emissoras de rádio e TV, shows, eventos, internet, bares, restaurantes, casas de show, lojas, boates, cinemas, academias, hotéis, plataformas de streaming, entre outros, o artista deve receber uma retribuição autoral.
É papel do Ecad arrecadar os direitos autorais de execução pública. Enquanto que a Associações Musicais (Abramus, Amar, Assim, Sbacem, Sicam, Socinpro e a UBC) são responsáveis por distribuir os valores e então, eles remuneram os artistas e demais titulares filiados, que precisam manter seu repertório sempre atualizado.
As associações que representam todos os compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos filiados, juntamente com o Ecad, formam a Gestão Coletiva. Isso significa que todas as decisões e processos que envolvam a proteção da classe artística, compreendem um entendimento unificado entre as entidades.