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UBC cadastra mais de 1 milhão de obras em 2020

A Associação prevê uma queda de 13,71% na arrecadação para primeiro semestre de 2021
Foto: Reprodução/UBC

Com a pandemia, o mercado do entretenimento sofreu uma verdadeira queda e junto com ele o volume de arrecadação de direitos autorais, o que ocasionou uma série de dificuldades financeiras para os artistas. Com olhar atento para esse momento, a União Brasileira de Compositores (UBC) reuniu os esforços da sua equipe para, em regime de teletrabalho, aumentar notavelmente sua produtividade e cadastrou mais de 1 milhão de obras em 2020, um crescimento de 21,16% em comparação ao ano passado, de acordo com dados fornecidos pela Associação.

A meta, estipulada por eles, de 5 mil novos associados será obtida, igualando o ano passado. O número de cadastros de fonogramas e audiovisuais também teve importante expansão. Foram mais de 400 mil fonogramas contra 250 mil de 2019, 66% a mais. Já nos audiovisuais, o crescimento foi de 6,33%, registrando mais de 11 mil cadastros.

“Mais obras e fonogramas cadastrados, mais chances de uma maior arrecadação. Os esforços da equipe certamente evitaram que a queda geral na arrecadação superasse os 4,94%. A estimativa é de que o valor alcance R$ 885 milhões no total geral do Ecad, com a UBC respondendo por nada menos que 56%, ou R$ 490 milhões”, revela a instituição em seu site oficial.

Projeção para 2021

De acordo com as projeções da UBC, o ano começará difícil para os compositores. Ainda sob o impacto da pandemia, a previsão é de que haja uma queda de 13,71% na arrecadação, concentrada sobretudo nos dois primeiros trimestres.

Para eles, a partir de maio é possível prever uma melhora gradual, com a retomada dos shows e da atividade econômica em geral. No segundo semestre, cinema e shows — dependendo da eficácia da vacinação — poderão ter retomado patamares similares aos anteriores à crise.

Mas, para fechar o ano com notícia boa, dois pontos positivos divulgados pela UBC são os acordos fechados pelo Ecad com a EBC e a Band, antes inadimplentes. A EBC pagará R$ 15 milhões (rádio e TV), atenuando um pouco a queda prevista para a distribuição de janeiro; e a Band retoma os pagamentos ainda em dezembro.

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