O Tribunal de Justiça do Estado do Ceará recorreu às redes sociais para se manifestar a respeito do imbróglio que envolve a família Poncio e a guarda de Josué. Na última sexta-feira (17), por meio de Instagram Stories, o órgão negou que o processo referente à adoção do menino estivesse sendo tramitado.
(Foto: Instagram @sarah e @tjceoficial)
Leia mais:
- Sarah Poncio se manifesta após perder guarda do filho Josué
- Josué, adotado por Sarah Poncio, volta para a família biológica
- Sarah Poncio acusa Letícia Almeida e Jonathan Couto de estarem juntos de novo
“O TJCE informa que não foi localizado no sistema do Judiciário nenhum processo referente ao caso envolvendo as partes Sarah Silva Souza e Jonathan Couto de Souza, relativo à adoção de Josué Poncio“, diz a nota, explicando que não havia processo em andamento.
Na sequência, o tribunal informa: “De acordo com o artigo 147, do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), pleitos desta natureza devem tramitar na comarca onde se exerce a guarda da criança e/ou do adolescente“.
No começo de dezembro Sarah contou que precisaria devolver Josué, de 2 anos de idade, à mãe biológica. A informação foi confirmada no dia 9 de dezembro, em comunicado de sua assessoria de imprensa. A criança morava com a família desde começo de 2020.
Leia o texto completo na íntegra:
“Nunca pensei que precisaria escrever um texto como este, mas vamos lá… Ninguém consegue explicar o que é ser mãe. Por exemplo, não consigo me visualizar antes dos meus filhos. Eles são, e para sempre serão, uma parte da minha alma. Quando eu encontrei o Josué, eu me tornei mãe mais uma vez. Ao longo de toda nossa experiência, compartilhei todo o amor que pude com esse bebê, que tanto merecia afeto e carinho. Não importa o que digam, eu serei eternamente sua mãe. Eu cuidei dele com zelo, nutri com afago e vivi sua vida em cada célula do meu corpo.
Hoje, me sinto perdida. As imagens parecem borradas e as palavras só barulhos. Eu perdi um filho. Me foi tirado meu filho! Estou quebrada por dentro, como se minha casa tivesse sido invadida e meu lar, que sempre me proporcionou segurança, tivesse sido violado. Preciso encontrar forças. Meus outros filhos dependem disso. Mas por hora, só consigo orar. Pedir a Deus que acompanhe o meu filho e nunca o desampare. E quando precisar, estarei aqui. Pois uma mãe, jamais deixa de ser mãe. O nosso amor não tem distância, validade ou DNA. O nosso amor, o MEU amor, é incessante, inalterável e infinito”.
