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Tom Morello chama Zack de la Rocha de ‘o maior frontman de todos os tempos’

Foto: Getty Images

Tom Morello teve a honra de tocar guitarra com dois dos vocalistas mais icônicos do rock moderno, mas em recente entrevista, o arquiteto sônico do Rage Against the Machine destacou o vocalista de sua banda, Zack de la Rocha, como “o maior frontman de todos os tempos”.

Zack de la Rocha e Tom Morello em ação com o Rage Against The Machine (Foto: Getty Images)

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“Na minha opinião, ele é o maior frontman de todos os tempos. Ele é o James Brown do punk rock. Não há ninguém na história da música ocidental que tenha o tipo de comprometimento espiritual no palco e no estúdio como aquele cara. E é combinado com um intelecto brilhante, e ele é um músico tremendo também, e é realmente uma combinação incrível, me sinto feliz por estar em uma banda com ele”, disse Morello sobre o recluso Zack de la Rocha, que deixou o RATM no final de 2000 e ficou longe dos olhos do público por quase uma década.

Falando em cantores incríveis, Morello respondeu a algumas perguntas sobre sua banda pós-RATM, o Audioslave, que contou com o baterista Brad Wilk e o baixista Tim Commerford unindo forças a Chris Cornell, vocalista do Soundgarden, em três álbuns épicos e uma série de turnês mundiais incendiárias.

Antes de se unirem, Morello conta que já era um grande fã de Cornell. Em seus dias pré-RATM, ele tocou na banda Lock-Up, que costumava ouvir as primeiras demos e EPs do Soundgarden. “Eu acredito que o Soundgarden, Jane’s Addiction, Living Color… foram bandas que abraçaram tudo o que havia de bom no heavy metal no sentido musical”, disse o guitarrista sobre a influência que recebeu do falecido vocalista muito antes de se conhecerem e começarem a trabalhar juntos.

“Eu amava metal e amava poesia. E Chris Cornell foi uma das pessoas que juntou essas coisas de uma forma que teve sucesso comercial”, conta. Entretanto, quando eles formaram o Audioslave, Morello revela que Cornell queria apenas se concentrar nas letras e na melodia, e não na composição musical, deixando isso para o resto da banda.

“Foi um grande presente trabalhar com ele. Foi abençoado de muitas maneiras, era um cara adorável… ele tinha essa habilidade de criar melodias lindas e ferozes. Eu me lembro de ter feito aquele primeiro [autointitulado] disco com Rick Rubin e ele me falava o quão sortudo eu era. Ele dizia ter trabalhado com um monte de vocalistas, mas que Cornell era capaz de fazer mágica com melodias”.

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