Depois de receber 100 mil pessoas ao longo de cinco dias em sua estreia em São Paulo, o The Town passará por mudanças. Segundo Luis Justo, CEO da Rock World, a segunda edição do festival passará por uma pequena diminuição de público. A medida será necessária para “corrigir alguns problemas” de deslocamento dentro do Autódromo de Interlagos.
“Estamos estudando de quanto será essa redução, mas ela ocorrerá”, garantiu Justo em entrevista à ISTOÉ.
Rap, rock, pop, jazz, música eletrônica e MPB compõem a receita da programação, com grandes estrelas e artistas emergentes, que se espalharam pelos cinco palcos principais do The Town em 2023: Skyline, The One, Factory, São Paulo Square e New Dance Order. Os ingressos para todos os dias foram esgotados.
Para quem não acompanhou presencialmente, um dos pontos de maior tensão no local era a movimentação do pública entre os palcos Skyline e The One, que concentravam as principais atrações do festival e foram montados na mesma região do Autódromo. Com shows alternados, o deslocamento das pessoas causou muito congestionamento, com muito empurra-empurra e perigo de pisoteamento ou outros acidentes.
“Com menos gente, a experiência e o conforto serão melhores, principalmente sobre o fluxo entre os palcos. Até porque haviam alguns pontos na planta de reforma do Autódromo que não foram realizadas (pela Prefeitura de São Paulo)”, disse Justo.
De acordo com ele, a redução será anunciada antes da abertura das vendas dos ingressos, ainda sem data prevista. Já sobre a duração do festival, não haverá mudança no número de dias, tampouco alteração do local.