Um mês após o início da primeira edição do The Town, a organização do novo festival divulgou nesta segunda-feira (2) o impacto econômico para a cidade de São Paulo. Em cálculo realizado pela Fundação Getulio Vargas (FGV), o evento impactou a economia em R$ 1.9 bilhão, em efeitos diretos e indiretos para a cidade de São Paulo, ultrapassando a estimativa divulgada anteriormente de R$ 1.7 bilhão.
Ao todo, foram 23,4 mil postos de trabalho gerados pelo evento, entre diretos e indiretos. Apenas em tributos, o festival e os fãs geraram gastos na ordem de R$ 213 milhões.
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“Os números estimados para o The Town já eram grandiosos e agora, com a confirmação da FGV, vemos que entregamos ainda mais. Movimentar a economia da Cidade desta forma é fundamental. Mais dinheiro entrando significa mais aporte também em cada um dos setores. Isso contribui para a transformação de realidades. A cada edição vemos um aumento destes números e se já foi assim na primeira edição, imagina nas próximas”, celebra Roberto Medina, presidente da Rock World, empresa responsável pelo The Town e Rock in Rio.
Para calcular o impacto econômico do festival, a FGV trabalha com uma metodologia que inclui uma análise dos gastos diretos da organização do evento, do público do festival, além das marcas. Os impactos indiretos também foram calculados e correspondem à movimentação econômica gerada na cadeia produtiva da realização do The Town. Os números reforçam o quanto o setor de eventos impacta a economia do país como um todo.
De acordo com Luiz Gustavo Medeiros Barbosa, gerente-executivo da FGV Projetos, o The Town possui um impacto econômico na ordem de 1.9 bilhão de reais e esse valor é considerável e os fatores que levam essa grandeza são: os grandes gastos relativos à realização do evento.
Além disso, para Luiz Gustavo Medeiros Barbosa, a vinda de um grande número de pessoas de fora da cidade de São Paulo para assistir aos shows fez com que a economia circulasse.
“Diferente da pessoa que já mora em São Paulo, esses megaeventos trazem fãs que se hospedam em hotéis, em casas alugadas, precisam ir a restaurantes, se locomover de táxi, Uber, ou transporte público, aumentando o impacto econômico. E, por fim, a cidade de São Paulo consegue absorver grande parte dos gastos para a realização do evento, ou seja, fazendo com que o multiplicador econômico seja ainda maior”, afirma Luiz Gustavo Medeiros Barbosa, gerente-executivo da FGV Projetos. “Esses são os pontos fundamentais e porque esses grandes eventos trazem uma movimentação econômica e um impacto na economia das cidades tão significativo”, conclui.