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The Killers negam acusação de estupro coletivo em camarim de show

Segundo banda, não foram encontrados indícios que confirmem a história relatada por engenheira de som.

(Foto: Divulgação)

A banda The Killers está no meio de uma polêmica delicada. A engenheira de som Chez Cerrie acusou a equipe da banda de estuprar uma mulher no camarim de um show em 2009. Os The Killers abriram uma investigação interna para apurar o caso e, por meio de seus advogados, negam a acusação.

(Foto: Divulgação)

Entenda o caso

Segundo Chez, houve um estupro coletivo nos bastidores de um show Milwaukee, Wisconsin. Ela ficou chocada ao saber que a mulher foi deixada desmaiada e nua no camarim depois de ter vários membros da produção terem transado com ela em sequência. Havia uma fila.

“O show estava bombando e estávamos no meio da carga, quando o engenheiro surgiu no rádio e disse: ‘Ei, pessoal, há uma garota pronta no camarim A. Coloque seu nome na lista do lado de fora da porta com seu canal de rádio e ligaremos para você quando for a sua vez’”, narrou.

Chez conta que, depois, um segurança correu até o ônibus da turnê, antes que ele fosse embora, para contar o estado da vítima. “Ele parou o motorista, e nosso técnico abriu a porta para ver o que ele queria. O segurança disse, e nunca esquecerei esse momento porque um pedaço de mim morreu naquela noite: ‘a garota do camarim A está desmaiada e nua. Alguém vai cuidar dela? Vocês têm um número de amigo ou alguém para quem podemos ligar?’”, contou.

“O técnico apenas negou com a cabeça enquanto os outros caras no ônibus riam. Ele fechou a porta enquanto o segurança olhava para baixo e o ônibus se afastou, e parte do meu coração apodreceu e caiu no chão”, disse Chez.

A resposta do The Killers

Os advogados da banda emitiram um comunicado à imprensa, afirmando que entrevistaram os managers da turnê e os assistentes de produção atuais e do passado. Não foi encontrada “nenhuma confirmação” em relação ao relato de Chez Cerrie.

Apesar disso, a banda admite que chegou ao nome de um engenheiro de som “problemático”, com histórico de má conduta e comentários sexistas. Mas ele foi demitido em 2013.

De acordo com os advogados, os camarins nunca foram rotulados em ordem alfabética, o que descredibiliza a história de Chez Cerrie. Segundo a banda, os camarins eram interconectados e sem porta, com o nome The Killers na entrada.

Além disso, a banda afirma que muita gente circula nos bastidores do show – para abastecer de alimentos, bebidas e pedidos da banda. Ninguém presenciou “qualquer coisa desse tipo” – em relação ao estupro coletivo.

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