A DC amarga mais um fracasso de bilheteria com o filme “The Flash”, estrelado por Ezra Miller. O longa-metragem completou um mês em cartaz com bilheteria global de US$ 263,6 milhões. O número não cobre seus custos de produção e divulgação, segundo o Collider. “The Flash” precisaria alcançar algo entre US$ 265 milhões e US$$ 400 milhões para se pagar e dar lucro.
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O filme chegou aos cinemas em 15 de junho alardeado pelo estúdio como “o melhor filme de super-herói”. Não demorou muito para virem críticas negativas e as primeiras pistas de que o público não estava assim tão interessado no super-herói de Ezra Miller. Elu, inclusive, foi um grande problema para a DC e para a Warner Bros. nos últimos tempos.
“The Flash” teve sua data de lançamento adiada sucessivas vezes ao longo da pandemia. Neste período, Ezra Miller se envolveu em uma série de polêmicas e casos policiais. Houve muitos rumores sobre a possibilidade de refazer o filme sem elu, mas isso não aconteceu. A Warner tentou limpar a imagem delu e retirou Ezra de cena. Ezra Miller só reapareceu para a première do longa, mas não cumpriu agenda de divulgação.
Dificuldades enfrentadas por “The Flash”
Promover um filme de super-herói sem o super-herói com certeza foi um déficit para a DC e a Warner Bros, mas os executivos tentaram. O primeiro trailer saiu no intervalo do Super Bowl, o que custa pelo menos US$ 7 milhões. Além disso, o diretor Andy Muschietti tentou diminuir o estrago. Ele, inclusive, veio ao Brasil e conversou com o POPline durante sua agenda promocional. Mas não foi suficiente para garantir público para o filme.
Os personagens da DC vem colecionando fracassos no cinema, o que também pode ter deposto contra “The Flash”. Vale dizer que “Shazam! Fúria dos Deuses” (2023) deixou os cinemas com US$ 133 milhões de bilheteria e “Adão Negro” (2022) com US$ 393 milhões – o que, segundo as notícias, não pagam o que custaram para serem lançados.