Modelo, atriz, dançarina, produtora, gostosa e cantora. JENNIFER LOPEZ já fez de tudo um pouco em sua carreira para conseguir se manter na mídia. Apesar de todos os esforços, a porto-riquenha vinha passando por momentos de ostracismo sem emplacar hits consideráveis e sem conseguir vender CDs, acabou sendo desligada da gravadora “Epic Records” pelas portas do fundo. Jennifer Lopez viu seu nome associado a nomes como Nicole Scherzinger e Ashlee Simpson. Todavia, resistiu a tais adversidades e continuou trabalhando pesado em divulgação e performances em programas de TV e premiações musicais.
Sem grandes perspectivas, a dona de um dos glúteos mais cobiçados do mercado conseguiu a grande chance de sua vida: foi convidada para ser jurada do American Idol, um dos programas de TV de maior repercussão dos Estados Unidos. Começava ali o retorno de Jennifer Lopez ao mundo da música.
Rapidamente, JLo acabou assinando com a gravadora Def Jam e entrou em estúdio. Qual seria a fórmula utilizada para tirar a carreira musical da cantora do fundo do poço? Estava dada a largada à caça por algum potencial hit para a musa de “Anaconda”.
O desespero foi tamanho que, ao que tudo indica, os produtores de JLo não se deram sequer ao trabalho de plagiar ou utilizar apenas referências ao que está dando certo no mercado atual, prática usual de artistas com criatividade limitada como Rihanna e Wanessa Camargo. O caso de Jennifer Lopez acabou sendo mais incisivo: parecem ter descoberto “Stereo Love”, hit global de Edward Maya e extraído seus vocais…
Quanto à melodia? Quem não se lembra de “Chorando se Foi”, clássico da lambada que dominou o Brasil da década de 80’ na versão que o Kaoma fez para o hit global do Kjarkas.
A letra? Para que pensar muito? Vamos direto ao ponto: aquela mesma ladainha de “vamos beber”, “dançar muito” e “não pára, não pára, não pára”. Isso, sem falar nas citações a cidades e países do mundo, aleatoriamente, o que já seria ultrapassado na década de 90. Que dirá em pleno 2011. Não obstantes, para evitar a fadiga, os geniais compositores decidiram-se por encher as partes vazias da música com uma série de “La La La’s”, que deixam o single com cara de interminável e nos faz implorar por misericórdia!
Parece mentira, mas não é. “On The Floor” resume-se a uma série de Ctrl+C seguidos de Ctrl+V. Uma tortura já anunciada com o rap clichê de 40 segundos de Pitbull, o mais novo “topa tudo” do mercado mainstream. O que isso significa? Um potencial hit para JLo.
“Chorando se foi quem um dia só me fez chorar…”.
Yeah! +POPline
Termômetro: Jennifer Lopez – On The Floor
O que isso significa? Um potencial hit para JLo.
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