Agora com 32 anos de idade, a norte-americana Gypsy Rose Blanchard-Anderson encontra a liberdade. Condenada a sete anos de prisão por matar a mãe Dee Dee Blanchard, Gypsy foi liberta da cadeia nos Estados Unidos e postou sua primeira selfie no Instagram. Na legenda, escreveu: “primeira selfie em liberdade”.
Gypsy passou a vida mudando de cidade com a mãe, que era conhecida por ser muito dedicada à filha. Dee Dee fez a filha, os vizinhos e todos os conhecidos acreditarem que Gypsy tinha transtornos mentais e motores, além de leucemia. Ela obrigava a garota a usar cadeira de rodas, raspar a cabeça e se encher de remédios desnecessários, além de proibi-la de sair de casa e ter uma vida comum.
Síndrome de Munchausen Por Procuração
Descobriu-se que Dee Dee sofria da Síndrome de Munchausen por Procuração, quando uma pessoa afirma que outra é doente e simula diagnósticos falsos para se portar como cuidadora e despertar simpatia e atenção de terceiros. Gypsy matou a mãe para conseguir se livrar da prisão domiciliar, mas se diz arrependida.
(Foto: Acervo Pessoal)
“Ela era uma mulher doente e infelizmente eu não tive educação suficiente para ver isso. Ela merecia estar onde estou, sentada na prisão cumprindo pena por comportamento criminoso. Ninguém jamais me ouvirá dizer que estou feliz por ela estar morta ou que estou orgulhosa do que fiz”, disse à revista People quando ainda estava na cadeia.
O caso de Gypsy Rose é mundialmente conhecido. Sua história inspirou a série “The Act” (2019), na qual ela foi interpretada por Joey King; os documentário “Mommy Dead and Dearest” (2017) e “Gypsy’s Revenge” (2018); e o filme “Fuja” (2020), onde foi interpretada por Kiera Allen.