Comumente apontada como a definição da própria indústria da música, Taylor Swift é, indiscutivelmente, um dos maiores fenômenos da nossa geração. Primeira artista a se tornar bilionária com receita proveniente apenas da música, a estrela pop impressiona qualquer um com seus números exorbitantes e uma legião de fãs devotos pelo globo. Recentemente, o jornal The New York Times traçou um paralelo entre a carreira de Swift e a de veteranos como Madonna, Michael Jackson, Beyoncé, Britney Spears e The Beatles.
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A publicação, datada do último dia 17, reconhece que não é tarefa fácil fazer um comparativo entre a trajetória de Taylor e os demais artistas visto que eles se consolidaram na indústria em momentos e contextos distintos. Ainda assim, destaca que a cantora de 34 anos é “grande” o suficiente para ser elencada ao lado de grandes ícones da música pop.
“Você deve ter ouvido por aí: Taylor Swift não pode ser parada. Seu novo álbum vendeu 2,6 milhões de cópias na semana de estreia, rendendo a Swift seu oitavo álbum número 1 da Billboard desde 2020. No Grammy, ela se tornou a primeira artista a ganhar ‘Álbum do Ano’ pela quarta vez, rompendo o empate com Frank Sinatra, Stevie Wonder e Paul Simon. Sua ‘The Eras Tour’ arrecadou mais de um bilhão de dólares e, em 2023, uma em cada 78 músicas transmitidas nos EUA era de Swift”, destacou o NY Times.
O artigo pontua que, no que se refere a hits #1 nas paradas da Billboard, os Beatles ainda saem na frente, estendendo um recorde que pertence a eles desde 1965. Apesar disso, no último mês de fevereiro, Taylor desbancou a banda de rock inglesa, tomando para si o recorde de maior número de semanas acumuladas no Top 10 da Billboard 200. Essa é a principal parada de álbuns do mercado norte-americano.
Ao longo de 18 anos de carreira, Taylor já entregou aos fãs 11 álbuns de estúdio, passeando do country ao pop e se aventurando em outros gêneros musicais, como o folk. Apenas nos últimos 4 anos, ela lançou 8 discos, o que inclui regravações de compilados da carreira como parte do projeto “Taylor’s Version”. Apesar dos números exorbitantes da cantora, ela ainda é batida por Michael Jackson em termos de certificados de platina.
Quando o assunto é turnê, o topo abre espaço para ela. A “The Eras Tour”, com a qual Taylor está na estrada desde o início do ano passado, foi reconhecida pelo Guinness World Records como a turnê mais lucrativa da história, superando US$1 bilhão em bilheteria.
Comparando os números de cada show, a voz de “Cruel Summer” arrecadaria US$17.3 milhões por cada apresentação da “The Eras Tour”. O montante apresenta uma grande margem de diferença com o segundo lugar, que ficaria com a “RENAISSANCE WORLD TOUR” (2023), mais recente série de shows de Beyoncé, que arremataria US$10.4 milhões por apresentação. Madonna, na terceira posição, fica na casa dos US$6.9 milhões com a “Sticky and Sweet Tour” (2008-2009).
Em termos de número de prêmios, mais especificamente do Grammy Awards, é Beyoncé, porém, quem sai na frente. No total, a intérprete de “CUFF IT” é dona de 88 indicações e 32 vitórias. Taylor, por sua vez, foi indicada 52 vezes e já levou pra casa 14 gramofones. Ela é, inclusive, a única artista da história a vencer “Álbum do Ano”, a categoria de maior prestígio da honraria, quatro vezes.
Veja mais comparativos feitos pelo NY Times:
The nature of success (and how it’s calculated) has changed over time. And much of a star’s grip on the zeitgeist is intangible. But we ran the numbers, taking stock of what Taylor Swift has accomplished so far alongside some of the heaviest hitters. https://t.co/K1MEsaHXbY pic.twitter.com/mmxBHw0dUb
— The New York Times (@nytimes) May 21, 2024