Mais um capítulo da briga judicial entre Taylor Swift e grupo 3LW por conta da acusação do suposto plágio no hit global “Shake It Off”, ganhou novo destaque na mídia. Na noite desta quarta-feira (7), foi revelado que os advogados da cantora estão pedindo ao juiz federal que exclua algumas testemunhas especializadas que foram definidas como “não qualificadas” para o próximo julgamento de direitos autorais da canção.
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Segundo informações reveladas pela revista norte-americana Billboard, o próximo julgamento sobre o caso está marcado para janeiro de 2023. Tal processo acontece por conta de alegações feitas pelo grupo 3LW, que afirmou que Taylor roubou a letra principal de “Shake It Off” de sua música de 2001, chamada “Playas Gon’ Play” .
Vale lembrar que, a estrela pop e seus advogados já afirmaram várias vezes que o caso é profundamente falho, mas o juiz que supervisiona o processo até agora se recusou a descartá-lo. Para as próximas audiências, cada lado dependerá fortemente do testemunho de especialistas para apresentar seu caso ao júri.
No entanto, ainda segundo a revista, um processo judicial aconteceu nesta segunda-feira (5) e os advogados de Taylor disseram ao juiz responsável que vários dos especialistas do grupo 3LW não estavam qualificados para avaliar as questões do caso, incluindo um que eles afirmaram estar levando falas “sem suporte, puramente argumentos subjetivos e irrelevantes”.
“Ele claramente não está qualificado para fornecer essa ou qualquer outra opinião que expressou neste caso, e seu depoimento confirma que ele está simplesmente inventando à medida que avança”, escreveram os advogados de Taylor Swift.
Vale lembrar que o processo contra Taylor foi aberto em 2017 por Sean Hall e Nathan Butler , os compositores de “Playas Gon’ Play”, lançada em 2001. A frase que gerou toda essa confusão é “playas, they gonna play” e “haters, they gonna hate”, onde em “Shake it Off”, Taylor canta “Cause the players gonna play, play, play, play, play and the haters gonna hate, hate, hate, hate, hate”.
Os advogados da cantora norte-americana já se mobilizaram diversas vezes para encerrar o processo, argumentando que as frases “players” e “haters” são muito comuns para serem cobertas pela lei de direitos autorais. Lembrando que no mês passado, a própria Taylor Swift disse que nunca tinha ouvido a música a qual ela é acusada de copiar.
No entando, o juiz responsável pelo caso se recusou a descartá-lo. A audiência realizada nesta segunda (5) foi para ouvir especialistas que desempenham um papel significativo em julgamentos sobre questões como música e violação de direitos autorais.
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Na ocasião, os advogados de Swift pediram ao tribunal que rejeitasse as opiniões de um professor da Universidade George Washington contratado por Hall e Butler para comparar a semelhança das letras, afirmando que ele “não é um especialista em literatura e se baseia em abstrações e generalidades enquanto ignora diferenças entre as respectivas letras das músicas”.
Além disso, eles ainda afirmaram que outro especialista da dupla, um contador, ofereceu um relatório que foi uma “completa falha de ignição”. Depois disso, os advogados de Taylor miraram em Bob Kohn, onde afirmaram que ele deveria ser impedido de compartilhar sua opinião, tendo em vista que ele já havia enfrentado resistência judicial durante suas outras passagens como testemunha especializada.
Neste processo, Bob Kohn foi contratado para testemunhar sobre a quantidade de lucros de “Shake It Off” que são atribuíveis às letras que Swift supostamente teria roubado. Em seu relatório, ele afirma que a suposta cópia deveria render 50% dos lucros à “Playas Gon’ Play”.
“Kohn não hesitou em opinar sobre assuntos fora de seu conhecimento das práticas de negócios na indústria da música, levando pelo menos três tribunais a rejeitar suas opiniões como conclusivas… São afirmações sem fundamento disfarçadas de testemunho de especialista. Quando solicitado a explicar como sua experiência o qualifica a opinar sobre a parte dos lucros de “Shake It Off” atribuível às letras, ele afirmou que ouve música desde que viu os Beatles no The Ed Sullivan Show , que lê muito e é membro de um clube do livro. Ouvir música e ler muito simplesmente não torna Kohn mais especialista do que o resto de nós”, escreveram os advogados de Taylor Swift.