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Taylor Swift apresenta moção para a rejeição de ação de plágio por ‘Shake It Off’

Foto: Gatty Images/ Uso autorizado ao POPline

Taylor Swift está enfrentando uma batalha judicial por conta de um de seus maiores sucessos, o hit “Shake It Off“. A cantora foi acusada de plagiar a dupla de compositores Sean Hall e Nathan Butler em 2017. Eles disseram que a artista copiou os versos da canção “Playas Gon’ Play“, de 2001, escrita para o grupo 3LW. As informações são da publicação especializada NME.

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O caso seria novamente analisado e julgado pela corte neste mês, mas a equipe de advogados de Swift pediu o cancelamento do julgamento. Em 2018, a ação foi julgada improcedente por um juiz que justificou sua decisão dizendo que a letra era muito “banal” para ter direitos autorais. Após apelação, a sentença foi revogada em 2019 e, em 2020, um juiz confirmou que a ação iria adiante em Los Angeles. Uma nova audiência está marcada para o dia 7 de fevereiro.

 De acordo com a NME, o juiz Michael Fitzgerald considera que a dupla de compositores alegou suficientemente uma seleção e um arranjo protegível ou uma sequência de expressão criativa” e que trechos de “Shake It Off” eram semelhantes o suficiente para que o processo prossiga em julgamento. Em dezembro, o juiz recusou um recurso de Swift que solicitava um julgamento sumário, uma resposta imediata do tribunal de que ela não havia infringido direitos autorais.

Agora, os representantes de Taylor alegam que o juiz não considerou o “teste extrínseco”, um padrão que define se houve ou não cópia e violação de direitos autorais nestas situações. Para os advogados da cantora, tal questão deixaria claro que a letra de “Shake It Off” é baseada em frases de domínio público.

O advogado de Hall e Butler, Gerald Fox, em declaração a Rolling Stone, diz que seus clientes “sentem que não há base para reconsideração e que se trata apenas de um magnata da música e sua máquina tentando negar justiça ao nosso cliente gastando mais do que um outro artista de baixa renda ”

Conforme divulgado pela NME, um trecho da moção dos advogados de Taylor questiona:

“Ambas as obras usam versões de duas frases curtas de domínio público – ‘‘players gonna play’’ e ‘haters gonna hate’ – que são gratuitas para todos. A presença de versões das duas declarações curtas de domínio público e duas outras tautologias em ambas as canções – uma semelhança que o tribunal observou – simplesmente não satisfaz o teste extrínseco. Caso contrário, os pleiteantes poderiam processar todo mundo que escreve, canta ou diz publicamente ‘players gonna play’ e ”haters gonna hate’ sozinho com outras tautologias. Permitir isso é sem precedentes e engana o domínio público. ”