Taís Araújo é uma das atrizes mais queridas e respeitadas de sua geração. Aos 42 anos, ela, que coleciona personagens marcantes e se tornou voz ativa na militância contra o racismo, viveu o apogeu do R&B norte-americano dos anos 90, do qual tirou grandes referências e inspirações. Entre elas, o grupo Destiny’s Child, formado por Beyoncé, Kelly Rowland e Michelle Williams.
Ao POPline, Taís, que está em pausa nos trabalhos da novela “Amor de Mãe”, da Globo, devido a pandemia do novo coronavírus, contou com exclusividade como surgiu a paixão pela trio feminino que marcou sua vida. “Tinha uma coisa muito legal da relação das três, das músicas, das roupas… Quando a gente vê, nos anos 90, três meninas pretas super contemporânea a mim, eu pensei: ‘caraca que maneiro isso’, queria ser uma daquelas meninas”, revela Tais.
Taís Araújo. Foto: Instagram
Como boa atriz, Taís sempre gostou de acompanhar as histórias dos clipes por trás de hits como “Say My Name”, “Emotion”, “Independent Women” e “No No No”. Grandes clássicos da discografia poderosa das meninas.”A gente sabia a personalidade de cada uma. Eu nem era adolescente mais, mas eu gostava muito de ver os clipes, sempre tinha uma história. Era muito maneiro de ver”, constata a mãe de João Vicente, de 9 anos, e Maria Antônia, de 6, fruto do casamento com o também ator e apresentador Lázaro Ramos.
(Foto: Getty Images / Uso autorizado POPline)
A música negra, inclusive, sempre foi pauta na casa de Taís. Ela já recebia influencia do que rolava na indústria através de seu pai. Ademir. “Eu escutava muito meus pais e de outras pessoas falando da The Supremes, e eu não sabia o que era, tinha a imagem, mas era tão distante, mas quando surge as Destiny’s Child… Eu adorava!”, relata.