A Symphonic realizou na segunda semana de agosto o SymCamp 2022, em São Paulo. O acampamento criativo contou com artistas e produtores brasileiros e dominicanos com o objetivo de promover um intercâmbio cultural e produzir músicas. Foram 25 artistas, sendo 10 produtores e 15 intérpretes, com mais de 25 fonogramas inéditos, de gêneros como Trap, Baile Funk, RnB e o Dembow — que está se tornando tendência global, natural da República Dominicana.
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O Song Camp teve mais de 7 estúdios e 20 sessões espalhadas pela cidade e movimentou a cena artística da cidade proporcionando conexões inéditas. A empresa já sinaliza interesse em fazer um novo projeto como esse em 2023.
Segundo Ian Bueno, head da Symphonic no Brasil, o projeto foi um divisor de águas para a operação da empresa no Brasil.
“Após mais de um ano e meio trabalhando em casa, nós finalmente botamos a cara na rua. Foi incrível ver como a música fala mais alto e supera qualquer barreira de idiomas ou cultural. As criações fluíram de maneira natural e todos estavam dando o seu melhor no estúdio”, diz Ian Bueno.
Ian Bueno, head da Symphonic no Brasil. Foto: Divulgação
Symphonic e conexão entre o Brasil e República Dominicana
Entre os participantes no SymCamp estavam MC Kadu, AKA Rasta, Krawk, Trunks, Haitam, Kweller, Sotam, Leal Primeiramente, Cabrera, Celo1st, Ecologyk, Jay Kay e Badzilla do Brasil e Mark B, JC La Nevula, Leo RD, La Materialista, Braulio Fogon e Yerald Produciendo da República Dominicana.
“A experiência do Song Camp foi incrível! É muito bom trabalhar com uma distribuidora que não pensa só em distribuir as nossas músicas, mas criar projetos únicos como esse, para conseguir trocar com outros artistas relevantes”, afirma Ecologyk.
Ecologyk. Foto: Instagram/@ecologyk
De acordo com Stella Vaz, Gerente de Marketing da Symphonic, a experiência histórica de cruzar dois países foi muito enriquecedora.
“Mesmo distantes, os dois países têm muito em comum. A música das Favelas se encontrou com as músicas dos “Barrios” dominicanos, e o resultado foi um entrosamento incrível entre os artistas, o que se percebia no ambiente dos estúdios, nas produções finais e na vivência pela casa”, pontua Stella Vaz.
Ainda de acordo com Stella, todos os participantes estavam à vontade e prontos para darem o melhor de si em nome da música.
