A partida de Susana Naspolini deixou um vazio no coração dos cariocas, isso porque a jornalista conquistou o público com seu olhar mais humano e sensível nas reportagens especiais que fazia para o jornal “RJ-TV”. Então, como forma de homenagem, a Prefeitura do Rio de Janeiro anunciou uma grande iniciativa. De agora em diante, o Parque de Realengo passará a se chamar Parque de Realengo Jornalista Susana Naspolini.
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Através das redes sociais, o perfil da Prefeitura declarou: “Em homenagem ao trabalho da jornalista Susana Naspolini e todo legado deixado por ela na história da nossa cidade, o Parque de Realengo ganhou um novo nome. É, Susana… A gente vai levar alegria para os cariocas assim como você levava quando chegava aos bairros do Rio”.
Em homenagem ao trabalho da jornalista Susana Naspolini e todo legado deixado por ela na história da nossa cidade, o Parque de Realengo ganhou um novo nome.
É, Susana… A gente vai levar alegria para os cariocas assim como você levava quando chegava aos bairros do Rio. pic.twitter.com/rcMjrRceEe
— Prefeitura do Rio (@Prefeitura_Rio) October 27, 2022
Susana Naspolini é natural de Criciúma, em Santa Catarina, mas viveu grande parte de sua vida no Rio – onde também fez carreira na TV Globo. Ela foi diagnosticada com um câncer em fase de metástase no osso da bacia e estava internada há mais de uma semana em São Paulo, mas não resistiu. O velório acontece nesta quinta-feira (27), no Cemitério São João Batista, em Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
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Susana Naspolini morreu de mãos dadas com a filha, diz mãe da jornalista
Maria Dal Farra, mãe de Susana Naspolini, revelou nesta quinta-feira (27) que a jornalista morreu de mãos dadas com a filha, Júlia Naspolini, de 16 anos de idade. A fala dela foi dita durante o breve atendimento dado à imprensa durante o velório.
De acordo com Maria Dal Farra, antes do falecimento a neta ficou “muito aturdida, agitada e desorientada”.
“Ela deitava do lado da mãe no hospital e ficou ali, até a mãe falecer, de mãos dadas. E ela ficou bem desorientada mesmo. E eu comecei a ficar muito preocupada em vê-la daquele jeito. Tem gente que não acredita em milagre, mas eu acredito. Foi o milagre da Susana”, disse, em entrevista à revista Quem.
Isso porque, ao ver que a mãe tinha partido, Júlia se mostrou muito forte. A jovem, para quem não sabe, também já perdeu o pai – o narrador Mauricio Torres, que morreu quando ela tinha 8 anos, devido a uma infecção.
“Quando ela viu que a mãe tinha falecido, disse: ‘É, pessoal, vamos resolver os problemas agora’. Levantou e começou a ajudar todo mundo a fazer o que precisava. E ficou nessa atividade. Porque tinha muitas coisas para resolver no hospital. Ela ajudou muito, está aguentando bem. Claro que é uma adolescente, mas eu acredito muito em milagres. Ela tem muita fé, e eu também. A Susana deu esse exemplo para ela. E acho que ela vai ser bem sustentada por essa fé e vai ser bem encaminhada na vida. Porque o legado da Susana para ela foi esse, e ela está muito disposta a segui-lo”, disse a avó.