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Sucesso no Brasil, “Pedaço de Mim” sofre hate nos EUA

Apesar da audiência expressiva na Netflix, a recepção da mídia internacional não está positiva
Liana (Juliana Paes), Tomás (Vladmir Brichta) e Oscar (Felipe Abib). (Foto: Netflix)

“Pedaço de Mim”, primeira novela da Netflix Brasil, estreou na última sexta-feira (5) e conquistou o título de série mais assistida na plataforma. Além disso, nas redes sociais, o público não esconde o fascínio pela trama. Contudo, o mesmo não pode ser dito da mídia internacional. Resenhas de veículos norte-americanos teceram críticas à produção, principalmente por conta do abuso sexual sofrido pela protagonista Liana (Juliana Paes) que serve como gancho para trama.

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(Foto: Netflix)

“Vários temas são explorados em “Pedaço de Mim”, quase demais para acompanhar. Entre eles estão consentimento, agressão sexual, maternidade, paternidade, fraternidade, amizade, e esses são apenas a ponta do iceberg. Desde o primeiro episódio da série até o último, você se perguntará se essa premissa poderia realmente ter prosperado se fosse apenas um filme ou até mesmo uma série de oito episódios, mas, infelizmente, não foi esse o caso”.The Feast of Legends

“Os temas são ótimos; temos uma mulher ansiosa pela maternidade e um marido que está cansado de suas travessuras. É a típica vida amorosa de amor e ódio, mas depois de um certo ponto, até isso se torna cansativo. Além disso, eu pessoalmente gostaria que não houvesse tantos programas e filmes que incorporam casualmente o abuso em seus enredos simplesmente para chocar. Isso realmente me deixa desconfortável, e a lembrança repetida da situação só torna mais difícil assistir. Isso não quer dizer que se deva ignorar esses assuntos; o que me incomoda é a maneira insensível com que são retratados.”. — DMT

“Usar a agressão sexual como um gancho para um drama de novela é uma abordagem estranha, especialmente quando está ligada a um conceito médico milagroso que remove parte do arbítrio de Liana. Na verdade, não se trata de um programa sobre uma mulher lidando com um trauma, mas de uma mulher lidando com uma situação incrivelmente improvável, cuja raridade deixa o trauma de lado”.Ready Steady Cut

“Há uma tonelada de interconexões e coincidências bobas que esperamos que se liguem à história principal mais tarde, mas que parecem estranhamente supérfluas no primeiro episódio. […] Apenas a sensação geral de que, em 2024, um drama que culpa a vítima por uma mulher que foi agredida sexualmente parece muito, muito errado, e essa é a vibração que sentimos após a agressão de Oscar”.Decider

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