O Breaking fará sua estreia nas Olimpíadas de Paris e o Brasil se prepara para os jogos. A seleção brasileira é composta por seis estrelas de destaque: Leony, Luan San, Rato, Toquinha, Mini Japa e Nathana.
O Breaking, uma forma de dança que combina movimentos complexos com dança estilizada. Nascido nas comunidades negra e latina do Bronx, nasceu nos anos 70, no início do movimento Hip Hop. O nome é uma referência aos breakbeats que definiram o som inicial do gênero musical, que deu aos dançarinos a chance de mostrar seus movimentos. Ao longo dos anos 70 e 80, equipes de dança se formaram e competiram entre si, introduzindo novas técnicas como o headspin, freeze e o top rock.
A música é uma parte crítica do Breaking, e os DJs que comandam as mesas geralmente misturam elementos de hip hop, jazz, disco, electro e outros gêneros para criar uma faixa atraente para os dançarinos, conhecidos como b-boys e b-girls. No Brasil, foi nos anos 80 que ganhou popularidade e até hoje nas ruas de São Paulo acontecem batalhas de dança, com disputas de quem tem os melhores movimentos.
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O Spotify é patrocinador da seleção brasileira de Breaking. Por isso, o ‘For the Record’ entrevistou os membros da equipe, Leony e Toquinha, para saber mais sobre o esporte.
Leony é fã do ‘A Tribe Called Quest’, e diz que a liberdade é a parte que ele mais ama dentro do Breaking, como a de poder fazer tudo no seu tempo e de criar qualquer coisa do seu jeito. Toquinha gosta das músicas do Veigh e, em especial para treinar, os beats do DJ Batata’Killa. A melhor parte do esporte para ele é o sangue no olho e a adrenalina das batalhas.
Para se destacar no esporte, Leony destaca que é importante ter personalidade e ser original. Ele ainda é enfático ao dizer para o ‘For The Records’, que “com certeza ser ‘único’ no breaking é uma das coisas mais difíceis e sem dúvidas a mais valiosa.” Toquinha revela que para se sobressair no esporte é necessário ter “muito estilo e flow”, além de persistência nos treinos é a chave para desbloquear tudo o que o corpo alcança.
Leony espera que com a exposição das Olimpíadas, o Breaking consiga alcançar mais pessoas e mais lugares. Já Toquinha diz que com o esporte no ramo olímpico as portas estão se abrindo não só para ele como para o resto do mundo. “Eu treino e me dedico muito para que no futuro as coisas sejam mais fáceis para as novas gerações e é isso o que eu espero!”, declara.